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Acre pesquisa chá de jatobá, o viagra natural


Publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo
31/10/2003

Pesquisadores da Universidade Federal do Acre (Ufac) estão estudando o chá de jatobá (Hymenaea courbaril), também chamado de vinho de jatobá, para fins de patenteamento. A bebida é considerada por seringueiros e outros moradores da floresta um poderoso fortificante e estimulante sexual. Na capital Rio Branco, ele é tido como o viagra natural.

Os conhecimentos tradicionais dos povos da floresta garantem
mil e uma qualidades o jatobá. É um energético, estimula o apetite e o apetite sexual, combate o stress, etc. Agora precisamos da comprovação científica de suas propriedades “físico-químicas”, explica
a professora Andrea Alexandre, do Departamento de Ciências Agrárias da Ufac e pesquisadora do Parque Zoobotânico da universidade.

A Ufac trabalha para que as comunidades extrativistas possam patentear o uso farmacêutico do jatobá. O objetivo é evitar que tenha o mesmo destino do cupuaçu, do chá do santodaime e de outros produtos da Amazônia que acabaram sendo registrados comercialmente em outros países.

O médico Radijalma Cabral de Lima, que atende em um centro de saúde pública na periferia de Rio Branco, receita o chá para pacientes que se queixam de indisposição. “É o remédio que está ao seu alcance na floresta e não tem custo.” Apesar disso, não há registros na literatura
Científica sobre as propriedades da substância.

A U f a c criou uma técnica para a extração do vinho do jatobá através de uma mangueira, adotada há seis meses em uma comunidade da Reserva Extrativista Chico Mendes, no município de Brasiléia, 222 quilômetros ao sul de Rio Branco. A técnica evita a retirada da casca, preservando a árvore, e permite ampliar a produção. Em seis meses, os seringueiros produziram 2.500 litros do vinho. Toda a produção foi vendida, por R$ 5,00 cada litro.

http://jpdf.estado.com.br/

O Estado de São Paulo

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