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Ensinando solidariedade no palco


Publicado pelo Jornal Diário do Grande ABC
04/11/2003

Os 12 integrantes do grupo de teatro Vidart da EE Reverendo Omar Daibert, de São Bernardo, encontraram uma forma original de ensinar solidariedade com a peça A História de Fruck Fruck.

O enredo trata da discriminação que um patinho passa por não conseguir falar quá-quá, num país de mentirinha chamado Patagônia. A encenação ganhou o primeiro lugar do 1º Festival de Teatro da Diretoria de Ensino de São Bernardo e São Caetano. “Ensaiamos durante um ano e três meses, e essa conquista foi merecida. Com a peça, passamos a mensagem de que não devemos ter preconceitos e é preciso respeitar as pessoas como elas são”, diz Nelson Gracie Júnior, 12 anos, que interpretou o Pato Rei.

Segundo ele, seu personagem também não consegue falar quá-quá e acaba ajudando Fruck Fruck a voltar à Patagônia, quando é expulso de lá por esse motivo. “Ele mostra que os defeitos não representam o valor das pessoas”, diz o ator. O Camaleão, interpretado por Rodrigo de Freitas, 13 anos, é outro personagem que se comove com a história do patinho rejeitado. “No começo da história, meu personagem era ambicioso, mas, ao conhecer o Fruck Fruck, descobre que ele não é o problema. O problema, na verdade, está na sociedade que não valoriza a qualidade que cada um tem embaixo de defeitos aparentes”.


Coral ganha reconhecimento

O esforço em participar de ensaios semanais por mais de um ano rendeu ao coral da Emeb Prefeito Aldino Pinotti, de São Bernardo, o prêmio de vencedor do 3º Concurso de Corais Infanto-Juvenis do Centro de Professorado Paulista, em São Paulo, na categoria primeiro ciclo.

Essa turminha - formada por 100 alunos entre 6 e 10 anos – deu um banho de interpretação ao cantar músicas brasileiras, como Mulher Rendeira, e a Paz, de Gilberto Gil e João Donato. “Fiquei muito emocionado quando soube do resultado. Ao cantar, fico feliz em passar alegria e emoção às pessoas. Com a música, também consigo deixar o meu pai bem-humorado. Ele disse que superou o cansaço de trabalhar o dia todo quando, à noite, foi ver nossa apresentação”, conta Felipe Dimitrov, 9 anos.

Os ensaios constantes, segundo Sônia Regina Gratiere de Brito, 8 anos, deixam sua voz cada vez mais afinada. “Não consigo ensaiar só na escola. Canto em casa também. Minha mãe chega a chorar, dependendo da música”, diz.

A amizade está solta no ar

Mais de 300 bexigas com cartinhas à procura de um amigo voaram pelos céus de Santo André, neste mês, soltas pelos alunos do Instituto de Ensino Fundamental Jucaris Faria. Eles encontraram uma forma diferente de aumentar seu círculo de amizades, e agora aguardam as respostas dessas mensagens.

“Escrevi que quero um amigo de verdade, sem falsidade. Não importa a idade, sexo, religião ou classe social. Escrever uma carta é mais legal do que usar a internet, que tem um monte de gírias e abreviações. Caprichei na caligrafia e coloquei um enfeite, que é uma marca pessoal”, diz Larissa Fiori, 12 anos.

Seu colega Vinícius Carnevale Feltrin, 12 anos, também ficou empolgado com sua carta, que vôou sem destino pelos ares da cidade. “Quem sabe, não vou descobrir um grande amigo dessa forma.”

http://www.dgabc.com.br/diarinho/rolanaescola.htm

Jornal Diário do Grande ABC

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