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Governo anuncia plano para a Amazônia


Publicado pelo jornal O Estado de S.Paulo 13/11/2003

Um ambicioso plano de prevenção e controle do desmatamento da Amazônia foi apresentado ontem pelo governo federal a ambientalistas e governadores da região. Se adotado em sua totalidade, garantem os ambientalistas, pode reverter as taxas de destruição da floresta, hoje entre 17 mil e 25 mil quilômetros quadrados por ano, e impedir a ocupação desordenada e ilegal. Sua adoção pode obrigar o governo a reavaliar a execução de grandes obras de infra-estrutura,
como hidrelétricas, hidrovias e pavimentação de estradas anunciadas no Plano Plurianual 2004-2007.
Uma ação prioritária é o ordenamento territorial, com o cadastro das terras e a criação de unidades de conservação – mais da metade dos 5 milhões de km² da Amazônia é formada por terras “sem dono”, onde agem grileiros. Nenhuma obra pode ser tocada sem esse ordenamento. Um exemplo seria a BR-163, de Cuiabá a Santarém, considerada de “elevado potencial de desflorestamento”. A recomendação é de que ela só seja executada após estudos técnicos. O relatório contém as primeiras propostas do grupo interministerial, que foi criado em julho. Ontem, a apresentação foi feita por um assessor da Casa Civil e contou com representantes de 12 ministérios, incluindo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Nos bastidores, o estudo já é visto como uma vitória da ministra.
“Tradicionalmente o Ministério do Meio Ambiente é fraco, tentando sempre apagar o fogo. O plano é bom, inovador e superior às medidas do passado”, comentou Adalberto Veríssimo, coordenador de pesquisas da entidade Imazon. “O plano ataca as raízes do problema. Nossa primeira reação é de que ele é bom demais”, disse o diretor da Amigos da Terra, Roberto Smeraldi. A proposta será discutida até o fim do mês por ambientalistas e governadores. A expectativa da ministra é de que ela já esteja valendo em 2004.

http://jpdf.estado.com.br/

O Estado de S.Paulo

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