SMA faz balanço da Educação Ambiental em SP |
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Publicado pelo site do Governo do Estado de SP 17/11/2003 |
A Secretaria do Meio Ambiente (SMA) promoveu o Seminário 'Educação Ambiental: 20 Anos de Políticas Públicas', no Parlamento Latinoamericano - Parlatino, na quinta-feira, dia 13.
O evento foi aberto pela secretária-adjunta do Meio Ambiente, Suani Teixeira Coelho, a qual ressaltou que o encontro é a ilustração de todos os trabalhos desenvolvidos pela SMA, mostrando a importância da educação ambiental como uma ferramenta na melhoria do serviço público no atendimento às demandas da sociedade.
Para a advogada Lúcia Bastos Ribeiro de Sena, coordenadora de Planejamento Ambiental Estratégico e Educação Ambiental, o encontro resgata a memória dos projetos desenvolvidos nos últimos vinte anos e adianta que a SMA pretende, para 2004, criar o Programa Estadual de Educação Ambiental com ações efetivas para envolver a comunidade no processo de gestão dos recursos naturais.
O primeiro módulo do encontro teve como tema 'O que se pensa, o que se faz', com mediação do diretor do Curso de Extensão da Faculdade Senac, Eduardo Ehlus, onde foram apresentadas as atividades de educação ambiental promovidas pelos diversos órgãos que compõem o sistema de meio ambiente do Estado.
O primeiro palestrante foi o engenheiro João Antônio Fusaro, coordenador de Licenciamento Ambiental e de Proteção de Recursos Naturais - CPRN, que ressaltou que a educação ambiental é um recurso para a conscientização da comunidade utilizado pelos três departamentos que compõem a sua coordenadoria: o Departamento de Uso do Solo Metropolitano (DUSM), o Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais (DEPRN) e o Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental (DAIA). Para o Fusaro, a educação ambiental faz a sociedade se comprometer com as ações de preservação.
Para Fernando Rei, diretor de Controle da Poluição da Cetesb - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, 'a educação ambiental é um caminho na busca de um gerenciamento ecológico', justificando a sua prática, de forma rotineira, em todas as 34 agências ambientais distribuídas pelo Estado.
A publicitária Vera Lúcia Cezaretto, falando de sua experiência nessa atividade, explicou que o trabalho de atendimento à comunidade, realizado pela Diretoria de Controle da Poluição, não se restringe apenas às denúncias e, sim, a um exercício mais profundo de contato com a população local, formando, inclusive, agentes mutiplicadores das atividades de controle e fiscalização.
O engenheiro agrônomo Luiz Mauro Barbosa, diretor-geral do Instituto de Botânica, salienta que os programas educacionais são fundamentais para a pesquisa e o conhecimento da biodiversidade de nosso Estado. Outro agrônomo, Dácio Roberto Mateus, diretor-técnico desse mesmo instituto, lembra que “o Jardim Botânico é uma escola prática onde os estudantes aprendem e se educam”.
Segundo Mateus, as atividades educacionais auxiliam na conservação da biodiversidade do Jardim Botânico e transmitem aos visitantes, que chegam a uma média anual de 100 mil pessoas, a importância da preservação de um espaço de 526 hectares com 129 famílias de espécies arbóreas.
Para a geóloga Sônia Aparecida Abissi Nogueira, diretora do Instituto Geológico, o Museu Geológico Valdemar Lefévre assimila o espírito da educação ambiental na divulgação do trabalho ali desenvolvido. Sua boa localização, no Parque da Água Branca, ao lado das atividades educacionais, propicia a visitação de 90 mil pessoas por ano. O seu acervo é peça fundamental, pois é composto de equipamentos geológicos, fotos, mapas, minerais, rochas e fósseis.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/sis/lenoticia.asp?id=43827
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