> Sistema Documentação
> Memorial da Educação
> Temas Educacionais
> Temas Pedagógicos
> Recursos de Ensino
> Notícias por Temas
> Agenda
> Programa Sala de Leitura
> Publicações Online
> Concursos & Prêmios
> Diário Oficial
> Fundação Mario Covas
Boa noite
Quinta-Feira , 01 de Maio de 2025
>> Notícias
   
 
Trabalho infantil cresce 50% em 2003


Publicado pelo site da Folha Online 19/11/2003

O número de crianças trabalhadoras na faixa etária de 10 a 14 anos cresceu nas seis principais regiões metropolitanas do país nos primeiros nove meses do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em setembro, o aumento foi de 50% em relação a janeiro e de 76% em relação a setembro do ano passado.

Os dados são da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), feita mensalmente nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Segundo a pesquisa, o contingente de crianças trabalhando nos seis centros urbanos passou de 88 mil em janeiro para 132 mil em setembro. É o maior número apurado desde março de 2002, quando o IBGE passou a tabular os dados desta faixa etária. Em setembro de 2002, o contingente era de 75 mil crianças.

O trabalho exercido por crianças e adolescentes de até 15 anos é ilegal no Brasil. É permitido que o jovem de 16 ou 17 anos trabalhe na condição de aprendiz, desde de que frequente a escola.

Para o gerente da PME, Cimar Pereira, o aumento do número de crianças que trabalham é consequência da queda na renda do trabalhador. Segundo ele, o fenômeno está em linha com o verificado, de maneira mais ampla, pela PME de setembro --um crescimento do número de pessoas que não trabalhavam antes e que entraram no mercado para complementar o orçamento familiar.

Em setembro passado, a renda média real (já descontada a inflação) do trabalhador caiu 14,6% em relação a setembro de 2002 --o nono mês consecutivo de queda nesse tipo de comparação. A taxa de desemprego no mês foi de 12,9%, contra 11,5% em setembro de 2002.

Pereira ressalta, entretanto, que a participação da faixa etária de 10 a 14 anos no total da população que trabalha é pouco representativa, o que aumenta a margem de erro da pesquisa.

Em janeiro, 2,5% das crianças de 10 a 14 anos trabalhavam. Em setembro, o percentual subiu para 3,7%. Em setembro de 2002, era de 2,1%.
Também aumentou em 44,4% a procura por trabalho nessa faixa de idade. Em setembro passado, eram 26 mil considerados desempregados, ou seja, que afirmaram estar procurando trabalho. Em janeiro, eram 18 mil.
Leia a matéria na íntegra em:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u85795.shtml

Folha Online

Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





Clique aqui para baixar o Acrobat Reader