> Sistema Documentação
> Memorial da Educação
> Temas Educacionais
> Temas Pedagógicos
> Recursos de Ensino
> Notícias por Temas
> Agenda
> Programa Sala de Leitura
> Publicações Online
> Concursos & Prêmios
> Diário Oficial
> Fundação Mario Covas
Boa noite
Quinta-Feira , 01 de Maio de 2025
>> Notícias
   
 
Granjeiro: mundo perde batalha contra a Aids


Publicado pelo site Folha Online 02/12/2003

O coordenador do programa de DST/Aids do Ministério da Saúde, Alexandre Grangeiro, disse nesta segunda-feira que o mundo está perdendo a batalha contra a AIDS.

Ele fez a afirmação durante o debate 20 Anos de Aids, Conquistas e Desafios, promovido nesta segunda-feira em São Paulo pela Agência de Notícias da Aids, Caixa Econômica Federal e Revista Capricho, com apoio da BBC Brasil.

Segundo Grangeiro, a luta contra a epidemia está sendo perdida não somente na África, continente que reúne o maior número de pessoas contaminadas, mas também na América Latina.

Grangeiro não exclui o Brasil da avaliação, apesar do sucesso do programa brasileiro de prevenção e tratamento da doença. "Só daria pra dizer que vencemos se não tivéssemos mais pessoas se contaminando", afirmou.

Perfil "brasileiro"

Apesar da estabilização na taxa de contaminação nos últimos anos, o Brasil tem 60 novos casos de HIV positivo por dia e 25 pessoas morrem todos os dias por causa da doença no país.

Grangeiro lembrou, no entanto, que o sucesso das campanhas de prevenção fez que com a previsão feita pelo Banco Mundial há alguns anos de que o Brasil teria 1,2 milhão de casos da doença não se confirmou e hoje o país tem 600 mil pessoas contaminadas com o HIV.

O coordenador do programa de DST/Aids do Ministério da Saúde disse ainda que o perfil da doença no Brasil, que hoje mata 50% menos do que há cinco anos, também mudou.

"A doença tem hoje a cara do Brasil: cresce mais nas regiões Norte e Nordeste e nas camadas mais pobres, e nove vezes mais entre as mulheres, que ainda têm dificuldade em exigir o uso do preservativo", afirmou.

O debate foi mediado pela diretora-executiva da Agência Nacional de Notícias da Aids, Roseli Tardelli, e teve a participação da médica infectologista Marinella Della Negra, do Hospital Emílio Ribas, da coordenadora de DST/Aids do Município de São Paulo, Maria Cristina Abbate, da psicóloga e educadora sexual Laura Miller, da Revista Capricho, e do presidente do Fórum de ONGs/AIDS de São Paulo, Eduardo Barbosa.

Laura Miller acha que a situação só vai mudar quando o sexo deixar de ser um assunto tabu e as pessoas começarem a tratá-lo como um coisa normal. "Como um adolescente vai considerar usar camisinha normal se em casa tem que esconder?", questionou.
Leia a matéria na íntegra em:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u26576.shtml

Folha Online

Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





Clique aqui para baixar o Acrobat Reader