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Mortalidade infantil teve recuo de 59%


Publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo 02/12/2003

O aumento na expectativa de vida do brasileiro, segundo o IBGE, é, em parte, reflexo da melhoria dos índices de mortalidade, principalmente infantil e infanto-juvenil. De 1980 até o ano passado houve uma redução de 59% no número de mortes entre bebês de 1 dia a 1 ano de idade.
"A queda na mortalidade é resultado das melhorias nas condições sociais e sanitárias. Fruto de programas que têm um custo relativamente baixo e trazem um resultado excepcional", explicou o gerente do Projeto de Dinâmica Demográfica do IBGE, Fernando Albuquerque. No ano passado, foram registrados 28,4 mortes para cada mil nascidos vivos. Apesar dos avanços, o Brasil ocupa a 100.ª posição no ranking da Organização das Nações Unidas (ONU), atrás de países como Cuba (7,3), Uruguai (13,1) e Colômbia (25,6).
Fundamental para a redução da mortalidade infantil é a realização de programas de assistência perinatal e neonatal. Chefe do setor de Neonatologia do Instituto Fernandes Figueira (IFF), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Ritta Braz ressalta que as doenças perinatais representam cerca de 50% dos casos de mortalidade infantil. "Com o pré-natal adequado, podemos fazer o diagnóstico de doenças como a hipertensão, reduzindo os riscos para o bebê", explicou a médica.
Segundo dados do IBGE relativos a 2000, só metade das grávidas brasileiras fazem o pré-natal completo. "Para diminuir mais as taxas de mortalidade, é preciso investir na assistência à mãe e ao bebê", observou Braz.
Se não tivesse comparecido ao mínimo de seis consultas médicas recomendadas pelo Ministério da Saúde, a secretária Márcia Leite Alves de Souza, de 37 anos, acha que teria perdido o filho, João Marcos, que nasceu com 7 meses.
O bebê está na UTI neonatal do IFF, mas deve ter alta em duas semanas. "Na minha primeira gestação, tive um problema na placenta e perdi o bebê. Agora, fiz todo o pré-natal aqui. Tão logo detectaram o problema, fizemos o parto e meu filho foi salvo."

http://txt.estado.com.br/editorias/2003/12/02/ger023.html

O Estado de São Paulo

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