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Papais Noéis dos Correios atendem desejos


Publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo 02/12/2003

O mês de dezembro mal começou e as crianças já estão enviando suas cartas ao Papai Noel. Os Correios já receberam, pelo menos, 3 mil cartas endereçadas ao Pólo Norte, à Rua da Felicidade ou com o nome do bom velhinho escrito com canetas coloridas. Cada uma das histórias é lida atentamente pelos funcionários dos Correios, que se tornam verdadeiros "Papais Noéis".
Alguns pedidos, como a doação de alimentos, roupas e brinquedos, acabam sendo atendidos por funcionários interessados em "adotar" uma cartinha. Só no ano passado, pouco mais de 2 mil "sonhos" foram realizados, de cerca de 12 mil que foram feitos. "Neste ano, esperamos, pelo menos, 18 mil. Queremos superar também o número de desejos atendidos ", diz o diretor regional dos Correios, Marcos Antônio Vieira da Silva.
Qualquer pessoa ou empresa pode adotar uma, entrando em contato pelo 0800-5700100. Quem fez pedidos como um carro, casa ou emprego para os pais, não fica sem resposta: os Correios enviam um cartão, assinado pelo bom velhinho.
Os funcionários que se dedicam a ler e separar as cartas de acordo com o pedido fazem um trabalho voluntário. Geralmente, se emocionam com as histórias, muitas vezes escritas com erros de português e grafia pouco legível, de crianças que ainda estão escrevendo as primeiras palavras. "No ano passado, uma menina queria passar o Natal com o pai que era separado da mãe e morava em outro Estado. Realizamos o sonho comprando uma passagem para o pai", lembra Silva.
Destruídas - O programa Papai Noel nos Correios existe desde 1990. Antes, as cartas direcionadas ao Pólo Norte acabavam destruídas porque não tinham endereço correto.
Alan já enviou sua carta. Ele pede ajuda a Papai Noel e ao "Papai do céu" para que ele e os dois irmãos ganhem brinquedos neste fim de ano e uma cesta básica. "Meu querido Papai do céu, gostaria de ganhar brinquedo. Meu irmão é deficiente. Meu pai é desempregado. Nós estamos passando necessidade. Preciso muito da sua ajuda", escreveu.
Muitas cartas são escritas por adultos em busca de emprego ou com pessoas doentes na família. Silva lembra do caso de um homem que teve a charrete roubada. "Com a ajuda de empresas parceiras, foi possível presenteá-lo."

http://txt.estado.com.br/editorias/2003/12/02/cid048.html

O Estado de São Paulo

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