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Negros ocupam 1,8% dos cargos de direção


Publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo 04/12/2003

Nas maiores empresas do País, apenas 1,8% dos cargos de diretoria são ocupados por negros, 9% por mulheres e 1% por pessoas com deficiência.
Mais do que mostrar como ainda é pequena a presença de grupos importantes da sociedade brasileira nos cargos mais altos, os dados refletem a falta de diversidade no ambiente profissional.
Incluídas no relatório Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e Suas Ações Afirmativas, lançado ontem pelo Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social e parceiros, essas e outras informações foram coletadas a partir de questionários enviados aos presidentes das companhias. Quase metade deles - 49,4% - respondeu e a idéia agora é enviar os resultados para as mil maiores empresas do País.
Em relação à responsabilidade social, 40% das empresas pesquisadas dizem ter ações de promoção da diversidade, sendo a mais comum os programas de contratação de pessoas com deficiência - 32%. No entanto, só 3% priorizam a admissão de pessoas com mais de 45 anos e apenas 1% contam com programas de capacitação profissional de negros.
Segundo o diretor-executivo do Instituto Ethos, Oded Grajew, a falta de diversidade não se explica pela má vontade das empresas, interessadas "em discriminar um ou outro grupo", mas pelo fato de elas não estarem atentas à questão. "A sociedade é muito diversa e, se a empresa refletir essa diversidade entre os funcionários, ampliará seus lucros e ganhará em criatividade."
Desperdício - Para Grajew, chama a atenção também na pesquisa a dificuldade de se galgar posições dentro das grandes empresas e a queda abrupta no número de executivos a partir dos 55 anos. "É um desperdício enorme, porque essas pessoas ainda têm geralmente muito a contribuir", afirmou.

http://txt.estado.com.br/editorias/2003/12/04/ger011.html

O Estado de São Paulo

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