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Rede vai monitorar promessas do governo


Publicado pela Folha teen no Jornal Folha de S. Paulo 08/12/2003

Mesmo que você seja do tipo que torce o nariz quando o assunto é política, é bom que saiba que o atual governo tem planos para jovens como você. Agora, se você gostaria de manter-se informado sobre o que se pretende para o jovem nos próximos quatro anos para poder cobrar do governo as promessas já assumidas, pode ter encontrado sua turma. Trata-se da galera do projeto Rede Sou de Atitude, formada por jovens de 21 Estados.

O projeto foi lançado para monitorar as ações que o presidente Luis Inácio Lula da Silva anunciou, na segunda-feira passada, para melhorar as condições de desenvolvimento das crianças e dos adolescentes brasileiros. O "Plano Presidente Amigo da Criança e do Adolescente", lançado durante a abertura da 5ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, em Brasília, reconhece uma série de problemas que atingem as crianças e os adolescentes brasileiros e prevê ações nas áreas de saúde, educação, segurança e prevenção à Aids, com metas a serem atingidas até 2007.

"Estudamos o que o governo está planejando para nós e até que ponto seus projetos fazem sentido para cada região do país", explica Mariana Vieira Carneiro, 21, fundadora da rede em Santa Catarina. "Algumas coisas estão mal explicadas no plano. Outras estão ali só por estar. O plano parece estar mais preocupado com números do que com a qualidade de vida. Na área de saúde, por exemplo, não há nenhum programa de tratamento para usuários de drogas. E isso é algo muito importante", observa.

O plano do governo segue à risca as propostas fixadas na Seção Especial pela Criança, realizada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2002 e, por isso, desconsidera algumas questões e trata outras de maneira quase utópica. Uma delas é a meta estabelecida para a educação: 0% de crianças de quatro a 14 anos fora da escola em 2007. O governo de Fernando Henrique Cardoso já havia se comprometido com essa meta, mas o ex-presidente concluiu o mandato deixando 3,5% de crianças e adolescentes de sete a 14 anos fora da sala de aula e 59% dessas pessoas ainda analfabetas, apesar de terem estudado por pelo menos quatro anos.

De olho nisso, os jovens da Rede Sou de Atitude pretendem observar os problemas específicos de cada Estado, denunciá-los aos outros membros do projeto e monitorar as ações previstas no plano. "Vamos ser fiscais do cumprimento do plano, mas vamos atuar também. Não adianta ficar só reclamando", admite Diego Alberto Gomes, 20, da Posse Aliança Negra, de São Paulo, que também integra o projeto.

Leia a matéria na íntegra em:

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/folhatee/fm0812200304.htm

Folha de São Paulo

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