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Remexendo no modernismo


Publicado pelo Jornal do Brasil 15/12/2003

Não há efeméride que explique a convergência de lançamentos - entre livros e minissérie de TV - que têm como foco o movimento modernista e seus personagens. Nem precisava. Afinal, não é necessário data redonda para se falar desse marco da cultura brasileira, gerado na efervescência artística e intelectual que tomou conta do país a partir da Semana de Arte Moderna de 1922. Com estréia marcada para 6 de janeiro na TV Globo, a série Um só coração refaz a história cultural paulistana - tendo como guia a vida de Yolanda Penteado, fundadora do Museu de Arte Moderna de São Paulo - e todo o universo modernista que envolvia nomes como Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Anita Malfatti. Aí vai meu coração, livro que conjuga a correspondência da pintora Tarsila do Amaral para o crítico Luís Martins, seu companheiro por 18 anos, e ainda a Caixa modernista, importante conjunto que reúne os principais documentos do movimento, como o livro Paulicéia desvairada, de Mário de Andrade, e o Manifesto Antropófago, de Oswald de Andrade, reforçam a importância desse momento da cultura brasileira que, 80 anos depois, continua a oferecer revelações.
- Existe um interesse permanente pelo modernismo, independentemente de qualquer data - afirma o professor Jorge Schwartz, organizador da Caixa modernista (Edusp/Editora UFMG/Imprensa Oficial), que traz 30 documentos capitais sobre o movimento. Entre eles, fac-símiles do catálogo da Semana de Arte Moderna e da exposição de Tarsila na Galerie Percier de Paris (1926) e uma série de reproduções de grandes pinturas, como Bananal, de Lasar Segall.
Não é só. Na caixa, que se abre como um tríptico, ainda há reproduções de fotos e esculturas, o fac-símile da primeira edição do livro pioneiro de Oswald de Andrade, Pau-Brasil, com anotações do autor, e um CD que agrega peças de compositores do período, como Camargo Guarnieri e, sobretudo, Villa-Lobos.
A caixa nasceu da constatação da necessidade de se resgatar alguns desses elementos e colocá-los juntos. Estão reunidas, em caráter multidisciplinar, várias visões de um movimento que, embora canônico não é uma unanimidade. De forma nenhuma quero discutir o Modernismo do ponto de vista acadêmico - define Jorge.
Veja a matéria na íntegra em:

http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/cadernob/2003/12/14/jorcab20031214001.html

Jornal do Brasil

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