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Professores criticam currículo de Ciências


Publicado pelo Jornal da Ciência 15/12/2003

Segundo professores e educadores que participam da Reunião Regional da SBPC no Ceará, há problemas e questões a serem discutidas tanto na prática quanto no conteúdo adotados pelo ensino fundamental e médio no Brasil

Na abertura do evento, em 12/12, o presidente da SBPC, Ennio Candotti, criticou o conteúdo científico dos currículos do ensino médio. 'Nós, do século XX, estamos ensinando a ciência do século XVIII à geração do século XXI', disse.

Ennio considera um atraso o fato de os conceitos da física moderna não serem incorporados ao currículo escolar, devido a falsa premissa de serem conceitos mais complexos ou que exigem uma matemática mais sofisticada para serem explicados, o que, segundo ele, não é verdade.

'Eles são tão complexos, abstratos e difíceis quanto os conceitos da física clássica. Princípios de inércia, de ação e reação, indução eletromagnética, conceito de força são conceitos tão difíceis de serem explicados e entendidos quanto aqueles de quantização da energia, e os conceitos básicos da teoria da relatividade.'

Portanto, para o presidente da SBPC, o que parece estar defasado é a capacidade de introduzir conceitos relativamente novos nos currículos do segundo grau. Embora haja pessoas trabalhando neste sentido, ele lamenta que a questão não faça parte das prioridades dos responsáveis pelos currículos.

'É uma pena. Com isso, os alunos perdem a chance de entenderem inúmeros fenômenos da vida cotidiana e de discuti-los, como o laser, a dilatação, contração do tempo, conceitos de tempo e espaço.'

Para os professores Fernando Galembeck, do Depto. de Química da Unicamp, e José Evangelista, do Depto. de Física da UFC, embora os conceitos da ciência clássica sejam requisitos básicos para o ensino de ciência, é preciso atualizá-los, trazê-los para o cotidiano do aluno.

'Não podemos esquecer as raízes, mas também não podemos ficar contentes com elas. Muito daquilo que os cientistas antigamente supunham por intuição, podemos medir hoje com exatidão', defende Galembeck.

Evangelista, que ministra o curso de 'Física Moderna para o Ensino Médio' na Reunião do Ceará, diz ser necessária uma simbiose entre o 'conteúdo eterno' e o conteúdo atual e levar-se em consideração que acontece hoje no mundo.
Leia a matéria na íntegra em:

http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=14958

Jornal da Ciência

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