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Cláudia Costin pretende incentivar leitura


Publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo 24/12/2003

A secretária de Cultura do Estado, Cláudia Costin, apresentou o balanço de 2003 e revelou algumas novidades na área para o ano que vem, como o Biblioteca para Todos e as Fábricas de Cultura. Entre os destaques do ano, estão o projeto Guri, uma política pública voltado aos museus e ao cinema, além da interiorização do teatro dentro do projeto Ademar Guerra.
Como o ano foi dedicado ao incentivo à leitura dentro do projeto São Paulo um Estado de Leitores, em 2004 a meta será implantar uma biblioteca em cada município. Com o apoio de empresas privadas e do Instituto Ethos, as 83 cidades que ainda não têm bibliotecas serão adotadas por essas empresas. O município fornece uma sede e funcionários, a Secretaria assume o treinamento e supervisão bibliotecária e as instituições privadas doarão os livros. A Imprensa Oficial e a Companhia Suzano de Papel e Celulose complementarão o acervo com uma doação suplementar para esses municípios e para as salas de leitura e bibliotecas comunitárias criadas nos prédios da CDHU.
Para preencher as regiões chamadas de vazios culturais, serão inauguradas as Fábricas de Cultura. A idéia é atuar junto com as organizações não-governamentais e entidades sociais que já realizam algum tipo de trabalho nesses locais. Numa área construída de 2.300 metros quadrados, serão realizadas atividades de dança, teatro, música ou cinema, todas definidas pela própria população. O prédio do antigo Dops deverá ser transformado em uma pinacoteca.
Segundo Cláudia Costin, esse foi um ano feliz. "Apesar da baixa arrecadação do ICMS, foi um ano de maior atuação que 2002. Este ano a secretaria, até novembro, utilizou 76% do orçamento e pretendemos chegar a 82% do valor programado." Os projetos da gestão anterior foram mantidos, porém redesenhados.
A menina dos olhos da secretária é o Projeto Guri, considerado um símbolo de inclusão social e cultural. Crianças que vivem em situação de risco e em regiões sem acesso à cultura são atendidas em todo o Estado. Meninos e meninas aprendem instrumentos musicais, formam orquestras e têm a chance de conhecer música erudita e popular. "O que mais encantou neste ano foi o Guri, que passou por uma reestruturação para facilitar a captação de recursos, parcerias e a descentralização para os municípios - há um repasse de verba para esses locais, além de treinamento e orientação técnica de pessoal." Um dos focos do Guri também está em combater a violência via arte.
Outro destaque foi a implantação de um política para os museus. "Um conselho cuida da programação anual, além do favorecimento de novas parcerias." A Pinacoteca, dirigida por Marcelo Araújo, e o Museu da Casa Brasileira, por Adélia Borges, viram a freqüência de público aumentar.
Já o cinema contou com um programa emergencial. "Em parceria com a classe, numa relação transparente e estruturada, organizamos uma política de fomento ao cinema paulista." Ontem, foram divulgados os nove filmes contemplados com R$ 500 mil cada para a produção. Ao todo são 21 longas que receberão aporte financeiro. São eles: Alice, direção de Chico Teixeira; Bodas de Papel, de André Sturm; Boleiros 2, de Ugo Giorgetti; Encarnação do Demônio, de José Mojica Marins; Minha Vida de Goleiro, de Cao Hamburger; Não Por Acaso, de Philippe Barcinski; O Homem que Inventou uma História de Cinema, de Luiz Alberto Pereira; Onde Andará Dulce Veiga?, de Guilherme de Almeida Prado; e Uma ou Duas Coisas sobre Ela, de Beto Brant.

http://txt.estado.com.br/editorias/2003/12/24/cad022.html

O Estado de São Paulo

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