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Privadas lideram números no ensino superior


Publicado pelo Informativo INEP 23/12/2003

A participação do setor privado nos cursos de graduação no Brasil, considerando o número de alunos matriculados, é uma das maiores do mundo. Segundo dados do World Education Indicators (WEI) de 2000, 63,1% dos alunos estavam em instituições particulares, índice que chegou a 70%, em 2002. Os indicadores de outros países da América Latina mostram situação inversa. Na Argentina, 85,2% dos estudantes estão em instituições públicas e no Uruguai, 88,4%.
Mesmo entre os países membros da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que reúne as nações ricas, nos quais a iniciativa privada tem uma forte presença na economia, a oferta é basicamente pública. É o caso dos Estados Unidos, onde 68,7% dos alunos estão em estabelecimentos públicos, da França, com 93,8%, e do Canadá, com 100%. Na média da OCDE, o setor público responde por 80% da matrícula nos cursos de graduação.
Ao contrário dessa tendência, aparecem o Japão e a Coréia, onde mais de 70% da oferta da educação superior está concentrada na iniciativa privada.
Em todas as 26 áreas da graduação que participaram do Exame Nacional de Cursos (ENC – Provão) de 2003, a representatividade dos estudantes mais pobres é maior nas instituições públicas que nas particulares. Em Pedagogia, 44% dos formandos da rede pública declararam ter renda familiar mensal de até R$ 720,00. A mesma afirmação foi feita por 24% dos concluintes dos estabelecimentos privados.
Mesmo nos cursos mais concorridos, como Odontologia, é maior a presença de estudantes da faixa de renda mais baixa. Nessa área, 5% dos formandos das instituições públicas estão na faixa de até R$ 720,00. O índice é de 2,9% nas particulares (veja dados abaixo). No conjunto das 26 áreas, 26,5% dos estudantes das instituições públicas e 12,9% das privadas estão nesse patamar de renda.
Veja a matéria na íntegra, com gráficos, em:

http://www.inep.gov.br/informativo/informativo20.htm

Informativo INEP

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