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Atividade física no tratamento da depressão


Publicado pelo jornal Diário do Grande ABC 05/01/2004

Uma em cada oito pessoas irá necessitar de tratamento para depressão em algum momento de sua vida, e essa proporção aumenta a cada dia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que até 2020 a depressão, atualmente a quinta causa de incapacidade e perda de qualidade de vida no mundo todo, pule para o segundo lugar. Se as previsões se confirmarem, a queixa de depressão será mais comum que a popular 'dor nas costas'.
Não é à toa que os laboratórios farmacêuticos estão numa verdadeira guerra na disputa por esse mercado. Muitos milhões de dólares são gastos em pesquisas para gerar novos antidepressivos, a maioria de custo bastante alto.
Mas um trabalho de pesquisadores da Universidade Livre de Berlim (Alemanha), de uma abordagem sem o uso dos caros medicamentos para a depressão, traz nova luz sobre o tema. Os pesquisadores aplicaram o novo método por dez dias em 12 pessoas diagnosticadas com depressão maior, uma forma grave da doença. Dos 12 pacientes, seis tiveram melhora significativa e dois uma melhora razoável, com o detalhe de que desses pacientes, cinco não tinham tido melhora sensível anteriormente com medicação. E a melhora dos sintomas apareceu em dez dias da aplicação do programa, contra as duas a quatro semanas habituais de espera com os antidepressivos.
O novo método de tratamento é extraordinariamente simples. Trata-se de uma caminhada vigorosa em esteira rolante por 30 minutos, diariamente. Esse estudo confirma alguns dados anteriores, de que a atividade física vigorosa pode ser uma excelente alternativa para o tratamento da depressão.
Claro que o transtorno deve ser diagnosticado e acompanhado por um médico, e não é uma panacéia universal. Muitos pacientes ainda terão que contar com a ajuda dos antidepressivos. Mas diante das ótimas perspectivas de um tratamento de baixo custo e alta eficiência, quem sabe nossos núcleos universitários não se animem a reproduzir a experiência com brasileiros.

http://saude.dgabc.com.br/

Diário do Grande ABC

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