> Sistema Documentação
> Memorial da Educação
> Temas Educacionais
> Temas Pedagógicos
> Recursos de Ensino
> Notícias por Temas
> Agenda
> Programa Sala de Leitura
> Publicações Online
> Concursos & Prêmios
> Diário Oficial
> Fundação Mario Covas
Boa tarde
Quarta-Feira , 15 de Maio de 2024
>> Notícias
   
 
Alfabetização deve ser acompanhada pelos pais


Publicado pelo site Aprendiz 05/01/2004

Enquanto os amiguinhos já liam em voz alta, fazendo pausas corretas, entonações e respeitando a pontuação, Raquel Vendramini Vidotto, 8, trocava letras, como "o" e "a" ou "b" e "d". "Eu achava que nunca aprenderia a ler direito, não conseguia nem entender o que estava escrito", conta a garota, que está indo para a 3ª série.

No ano passado, para engrossar o combate às suas dificuldades no processo de alfabetização, Raquel recebeu acompanhamento de um psicólogo e uma fonoaudióloga. "Ela batalhou muito, está melhorando progressivamente. Eu sentia que minha filha ficava triste, achava que era diferente das maioria das crianças de sua idade", diz a mãe, a médica Claudia Maria Vidotto, 41.

Ter um filho que está sendo alfabetizado e não consegue ler com fluência e desenvoltura é um problema comum, mas que costuma assustar os pais. A linha divisória entre o que é uma dificuldade superável, um problema mais grave (como dislexia) e até "culpa" da escola não é fácil de ser traçada.

A alfabetização acontece em média entre os seis e sete anos -depende do programa de cada colégio-, correspondendo na educação ao pré e à 1ª série do ensino fundamental. Educadores afirmam que a criança deve se tornar um "leitor competente" por volta da 2ª ou 3ª série.

"Espera-se que o aluno faça leitura compreensiva de textos não complexos ao final da 2ª série e leitura interpretativa de textos mais densos na 8ª", explica Edimara de Lima, 56, diretora pedagógica da Escola Prima Montessori de São Paulo.

Segundo a educadora, a leitura compreensiva só é possível quando a criança adquire fluência. "E isso só vem com a prática. Alunos que lêem apenas na escola demoram demasiadamente a atingir esse patamar."

A família desempenha, portanto, um papel fundamental. "O exemplo dos pais é muito importante. A criança cujos pais valorizam a leitura tem, além da proximidade com os livros, uma excelente visão da função da leitura na vida cotidiana", diz a psicopedagoga Silvia Amaral de Mello Pinto, 54, do CAD (Centro de Aprendizagem e Desenvolvimento), que organiza cursos sobre dificuldades de alfabetização para pais e mães.

Ela frisa, entretanto, que não adianta "forçar" a garotada a ler nem ser exigente demais. "Selecionar artigos e suplementos infantis de jornais ou assinar revistas específicas e gibis são medidas eficientes para desenvolver o gosto pela leitura e, mais do que isso, pela aquisição do conhecimento."
Veja a íntegra em:

http://www2.uol.com.br/aprendiz/noticias/noticias/index.shtml

Site Aprendiz

Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





Clique aqui para baixar o Acrobat Reader