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Espiritualidade na vida faz bem à saúde


Publicado no Caderno Equilíbrio na Folha de S.Paulo 08/01/2004

A fé pode curar um paciente? Quem freqüenta a igreja fica menos doente ou até vive mais? E aquele doente que vai para a cirurgia com a medalha da santa na mão tem chances de se recuperar melhor do que o paciente cético? Médicos de diferentes áreas em todo o mundo -independentemente de credo- buscam comprovação científica para a relação entre espiritualidade e saúde. Nos EUA, a maioria dos cursos de medicina possui, na grade curricular, disciplinas que discutem doença, fé, cura e espiritualidade com os futuros médicos e como abordar o assunto com seus pacientes. Por aqui, a discussão começa a despontar.

Muitos dos inumeráveis estudos científicos são realizados por importantes universidades estrangeiras e publicados em revistas especializadas em medicina.

Em parte, diz o psiquiatra Harold Koenig, diretor do Centro para Estudos da Religião, Espiritualidade e Saúde da Universidade Duke (EUA), esse "reencontro entre Deus e medicina" partiu dos pacientes, que estão exigindo maior humanização no atendimento, e de constatações científicas de que a crença religiosa pode influir -para o bem ou para o mal- na saúde do homem.

Os cientistas descobriram que a religião dá aos pacientes mais tranquilidade para expor seus problemas e serenidade para se entregarem a procedimentos cirúrgicos, diz o cardiologista Roque Marcos Savioli, um dos pioneiros no Brasil a levar Deus para o consultório, ou melhor, a introduzir o assunto durante a consulta. Ele até sugere ao paciente mais religioso que reze junto com ele durante o exame clínico. "Isso é um calmante", diz o médico, autor de "Milagres que a Medicina Não Contou" e "Depressão - Onde Está Deus?" (ed. Ágape).

Koenig, o papa dos estudos sobre espiritualidade e medicina, afirma que, entre as 24 pesquisas que já realizou em 20 anos, a que mais o surpreendeu foi a que abordou o efeito da fé sobre o sistema imunológico.

Entre 1986 e 1992, foram colhidas 4.000 amostras sanguíneas de pessoas com mais de 65 anos que frequentavam regularmente a igreja ou não tinham hábitos religiosos. O objeto de estudo foi a interleucina-6, proteína do sangue que indica o estado do sistema imunológico. O nível da proteína foi maior entre os fiéis, "o que quer dizer melhor sistema imunológico" (leia sobre outras pesquisas nas págs. 6 e 8).
Para aproximar médicos da vida espiritual de seus pacientes, o American College of Physicians, maior sociedade americana de especialidades médicas, sugere aos profissionais que, durante a anamnese, sejam feitas quatro questões. São elas: se a crença do paciente traz conforto ou estresse -assim é possível saber como ele lida com a doença- , se a religião poderia interferir no tratamento médico, se considera que sua saúde mental tem relação com a espiritualidade e se gostaria de falar a respeito de religião com o médico. Sobre este último tópico, uma pesquisa americana apontou que 77% dos pacientes gostariam que o médico falasse sobre religião, mas só 10% deles falam em Deus com seus pacientes, diz Savioli.
Leia a matéria na íntegra em:

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq0801200407.htm

Folha de São Paulo

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