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Quinta-Feira , 16 de Maio de 2024
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Incomodar os acomodados


Entrevista com José Pacheco na Revista Educação

José Pacheco é um educador que gosta de responder a perguntas com outras perguntas, ainda mais no ambiente escolar. Na Escola da Ponte, em Portugal, ele é um diretor que não vê sentido no nome de sua função. Tampouco nos termos "professor" e "aluno". Para Pacheco, a escola é lugar onde se aprende a aprender, a ensinar, e a "incomodar os acomodados". Palco de uma revolução educacional, a Escola da Ponte vem disseminando suas experiências mundo afora. No Brasil, algumas escolas já adotam ações e conceitos da escola portuguesa, como não-atribuição de notas e conceitos, ausência de disciplinas modulares pré-estabelecidas, estímulo à curiosidade como motor do aprendizado, capacidade de autocorreção entre os próprios alunos. Na Escola da Ponte, regras, direitos e deveres são propostos, debatidos e respeitados pelos próprios alunos. "É como o leite materno", descreve Pacheco, referindo-se à atmosfera envolvente da instituição. Esse "amálgama enorme" é um lugar bem real, ao que se percebe nas palavras de quem está lá desde o começo. Em passagem pelo Brasil para palestras e para o lançamento dos livros Sozinhos na Escola e Quando Eu For Grande Quero Ir à Primavera (EDS, 120 págs. e 112 págs., R$ 19,60 e R$ 19,90, respectivamente), Pacheco falou com exclusividade à Educação.

Revista Educação – Como se ensina o conceito de autocorreção?
José Pacheco – Muitas vezes, me perguntam quais são os instrumentos que nós temos para levar as crianças que ali chegam, ao cabo de algum tempo, a capacidades como autocrítica, consciência da imperfeição humana, para que saibam criticamente corrigir o que fazem. Eu tenho dito sempre que é quase como o leite materno. Quando uma criança entra naquela cultura, já lá existe essa prática de cada um saber, perante aquilo que faz, se considera como alguém que produziu algo inacabado. E vai aperfeiçoando, quer em grupo ou só. Depois, não há aquele olhar analítico, sedicioso, perante qualquer produção da criança, ou o professor estabelece uma classificação. Então, a criança vai, quer no texto ou não, produzindo aquilo que deseja e não aquilo que é estabelecido. Pode resultar numa experiência, num trabalho numa área qualquer, que é fixado, visto pelos outros e comentado.
Veja a íntegra em:

http://www.revistaeducacao.com.br/apresenta2.php?edicao=273&pag_id=502

Revista Educação

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