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Estaduais apontam melhorias após autonomia


Publicado pelo site da Folha Online 29/01/2004

A USP (Universidade de São Paulo), Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e Unesp (Universidade Estadual Paulista) mostram indicadores positivos desde que ganharam independência. Por outro lado, reclamam dos gastos com os aposentados. Os números foram mostrados durante o 7º MEC Debate, na quarta-feira (28), que discutiu justamente a autonomia universitária.

Esse é um dos principais pontos discutidos na reforma do ensino superior, que o novo ministro da Educação, Tarso Genro, declarou ser uma das suas prioridades. As três instituições têm mais liberdade desde 1989, quando entrou em vigor o decreto nº 29.598.

O reitor da USP, Adolpho José Melfi, informou que houve aumento de 11% no número de cursos de graduação e de mais de 36% nos de pós-graduação na universidade desde que ganhou independência para gerir seus recursos.

Para Melfi, uma das mudanças positivas foi a possibilidade de utilização do orçamento do ano anterior; nas instituições dependentes dos Estados ou da União, há a obrigatoriedade de gastar o dinheiro no mesmo ano, sob pena de devolvê-lo ao Tesouro no fim do exercício.

A Unesp apresentou melhorias em outros aspectos: as matrículas em cursos de graduação passaram de 17.676 para 27.037; em 2002, 540 alunos defenderam teses de doutorado contra apenas 85, em 1989.

O reitor da instituição, José Carlos Souza Trindade, afirmou que a independência levou a uma consciência sobre o valor do dinheiro público. "O orçamento anual é debatido intensamente no Conselho Universitário", disse.

A Unicamp informou que, entre 1990 e 2003, o número de docentes com dedicação exclusiva passou de 1.200 para 1.500.

Ponto negativo

A reforma da previdência trouxe problemas para as instituições. O impacto dos aposentados da USP na folha de pagamento é de 27%. As despesas com a manutenção dos quatro hospitais e o pagamento de precatórios também foram citados pela universidade.

O reitor da Unicamp, Carlos Henrique de Brito Cruz, afirmou que "no ano passado, a universidade perdeu 140 professores que tinham dedicação exclusiva e que optaram pela aposentadoria".

A Unesp também tem problemas com os aposentados, que consumiram R$ 200 milhões do total de R$ 700 milhões do orçamento da universidade.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u14917.shtml

Folha Online

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