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Mãos ao micro, professor!


Publicado pela Revista Nova Escola fevereiro/2004

Mais um ano vai começar e, com ele, uma necessidade se impõe: usar o computador na escola. Todo mundo já sabe que as novas tecnologias precisam ser incorporadas à educação porque fazem parte do dia-a-dia das pessoas e estão presentes nas mais variadas áreas da sociedade. Porém... Infelizmente, nem todos os professores têm amplo acesso à informática. Na verdade eles podem ser divididos em dois grandes grupos: 1) os que estão familiarizados com os micros, mas não sabem como utilizá-los em sala de aula; e 2) os que nunca chegaram perto da máquina, têm medo, mas não querem (nem podem) ficar para trás. Esta reportagem pretende orientá-lo em ambos os casos.
Se você se encontra na primeira situação, desconstruir é a palavra de ordem (ou será de desordem?). "O mundo mudou. As informações, o conhecimento e a produção cultural se dão hoje num sistema de redes, mas a escola continua vertical, parece uma linha de produção ou uma escola shopping center, aonde os alunos vão para consumir conhecimento, não para produzi-lo", avalia Nelson De Luca Pretto, diretor da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (UFBA). A solução? "Desconstruir esse modelo, para dar lugar a uma nova educação."

Isso envolve desde mudanças na formação e valorização dos professores até alterações na arquitetura dos prédios escolares, passando pela modernização da gestão e, é claro, pela criação de uma infra-estrutura digital que permita que todos interajam em rede. Assim, a informática como simples recurso pedagógico perde o sentido. "Se for só para dar aulas mais atraentes, não faz diferença ter ou não computadores", afirma Pretto.

Irradiar conhecimento
Para ele, é preciso que alunos e professores extrapolem a função instrumental do computador e passem a irradiar conhecimento através dele. Isso se faz com o emprego de softwares de autoria, a construção de páginas web e, sobretudo, o uso dos chamados softwares freeware (gratuitos), como o GNU/Linux, sistema que pode substituir o Windows e que dá autonomia para professores e alunos programarem o próprio ambiente computacional. E já há um exemplo bem-sucedido a seguir.

O governo do Rio Grande do Sul adotou o Linux em toda a esfera pública, incluindo as escolas (saiba mais no site www.procergs.rs.gov.br). Para início de conversa, houve uma economia enorme. Só com licenciamento de software, os gastos do estado caíram de 18 milhões de reais, em 1999, para 150 mil reais em 2001. Na área da educação, foi criado o projeto Rede Escolar Livre (www.redeescolarlivre.rs.gov.br), que já está em 42 escolas da rede, atingindo cerca de 40 mil alunos.

Independentemente dessa questão, é preciso considerar a própria utilização das máquinas. O professor José Armando Valente, especialista em informática educativa, professor da Universidade Estadual de Campinas, propõe a seguinte classificação no texto "Diferentes Usos do Computador na Educação" (a íntegra pode ser lida em upf.tche.br/~carolina/pos/valente.html):

. O computador como máquina de ensinar. Opção pouco efetiva, pois os alunos só consomem o que o computador está programado para produzir. Nesta categoria encaixam-se os programas do tipo tutorial, de exercício e prática, jogos e simuladores.

. O computador como ferramenta educacional. O estudante desenvolve algo e, portanto, o aprendizado ocorre pelo fato de ele executar uma tarefa usando o computador. Aqui entram processadores de texto, planilhas, banco de dados, programas de construção e manipulação de gráficos, sistemas de autoria e calculadores numéricos. O sistema Logo, que dá autonomia para programar projetos, trabalha nessa linha.
Leia a matéria na íntegra em:

http://novaescola.abril.uol.com.br/ed/158_dez02/html/informatica.htm

Revista Nova Escola

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