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Calendário homenageia mulheres lutadoras


Publicado pela Agência Carta Maior 02/03/2004

Anita Mafalti, Bartira, Anália Franco, Margarida Maria Alves. Uma artista plástica, uma índia tupiniquim, uma escritora e uma trabalhadora rural. Em comum essas mulheres foram personagens de suas épocas, lutadoras pela transformação da realidade social. Na última terça-feira (2), Anita, Bartira, Anália e Margarida foram homenageadas ao lado de outras heroínas no lançamento do "Calendário Mulheres que Estão no Mapa", que conta a cada mês a história de uma mulher que fez história e hoje é nome de uma rua, praça ou avenida de São Paulo.
Estiveram presentes no evento organizações femininas, entidades engajadas na luta contra a exclusão e descendentes das mulheres homenageadas, como Elisa Bayton, neta de Pérola Bayton. A prefeita Marta Suplicy também homenageou mulheres residentes nas ruas batizadas com os nomes das ilustres cidadãs paulistanas.
O calendário, criado pela Coordenadoria da Mulher da Cidade de São Paulo, será distribuído em escolas da rede municipal de ensino com o objetivo de incentivar os professores a pesquisar a história dessas brasileiras e a incorporar esses conhecimentos em sala de aula, nas diferentes disciplinas.
"As escolas, de uma certa forma, ainda geram uma discriminação entre meninos e meninas" acredita a socióloga Maria Lúcia Silveira, coordenadora do projeto do calendário. "Nas aulas de história, por exemplo, se os professores não citam personagens femininos, não construímos referências para as meninas. Por isso o material tem nomes de mulheres que as pessoas lêem e às vezes não sabem quem foram. É um instrumento de trabalho educacional", explica.
Por isso, a Coordenadoria da Mulher realiza um trabalho com a Secretaria de Educação na formação de professores para a promoção da igualdade de gênero. As atividades educacionais da coordenadoria vão culminar numa conferência de mulheres dentro do Fórum Mundial de Educação São Paulo, que acontece de 1 a 4 de abril. "O Fórum não é somente sobre a educação escolar, mas sobre uma cidade educadora, e as mulheres têm práticas educadoras importantes", afirma Maria Lúcia.
O evento de lançamento do calendário também marcou a inauguração da Casa da Cidadania Planetária, um novo espaço social que abriga importantes movimentos em prol da Educação e da Ecologia, como o Fórum Social Brasileiro e o próprio Fórum Mundial de Educação São Paulo.
"As mulheres são maioria absoluta das professoras. Inaugurar a Casa num ato político que envolve o movimento das mulheres segue a lógica de articulação da sociedade civil, de poder de transformação", explica Moacir Gadotti, diretor do Instituto Paulo Freire e membro do Conselho Internacional do Fórum Mundial de Educação.
A Casa da Cidadania Planetária fica na Rua Pedro de Souza Campos Filho, 289 - Alto da Lapa, em São Paulo. Para saber mais sobre o Fórum Mundial de Educação São Paulo, visite a página www.forummundialeducacao.org.
Veja a relação das mulheres homenageadas no calendário e uma pequena biografia de cada uma em:

http://agenciacartamaior.uol.com.br/agencia.asp?id=1426&cd_editoria=004&coluna=reportagens

Agência Carta Maior

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