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Dança desenvolve auto-estima em crianças


Publicado pelo site Aprendiz 03/03/2004

Formar para a dança crianças e adolescentes de baixa renda, com dificuldades de relacionamento social. Esse é o objetivo do programa Crescendo com a Dança, que acontece em São Paulo desde 1996 e utiliza o ballet clássico, o sapateado e a hip hop como instrumento.

"A dança é importante porque ajuda o aluno a descobrir suas habilidades e aptidões e aumenta sua auto-estima", diz Andrea Mafra Gregori, professora e criadora do programa. O curso é realizado dentro da Escola Paulista de Dança e direcionado para crianças e adolescentes com renda familiar de até quatro salários mínimos.

Parte das crianças que participaram do programa estão se apresentando para os exames da Royal Academy of Dancing e Escola Nacional de Ballet de Cuba. "É muito gratificante ver que, para muitos, a dança se tornará uma profissão", afirma. Segundo ela, a grande maioria das crianças entrava ali sem nenhuma perspectiva de crescer profissionalmente.

É o caso de Débora Reis, de 16 anos, uma das primeiras meninas a participar do programa e que hoje vê na dança o seu principal objetivo profissional e de vida. Já no sexto ano do ballet clássico (o curso forma o bailarino profissional em oito anos), a menina está realizando um estágio na escola e, em breve, terá seu registro profissional de bailarina (DRT). Será a primeira bailarina profissional formada pelo projeto.

A professora conta que foram muitos os desafios enfrentados. "Justamente para atingir os objetivos do projeto, foram escolhidos alunos que apresentavam problemas de conduta na escola, timidez excessiva e defasagem. Eles não sabiam a importância de ter disciplina", conta.

A principal dificuldade ainda é financeira. As aulas são voluntárias, mas as crianças moram em comunidades da periferia e o transporte se torna um desafio. "Estamos em busca de uma parceria com a prefeitura para que os alunos possam obter uma carteira de passe escolar", conta.

Além disso, os alunos criaram uma carta onde explicavam a importância do programa e faziam pedidos de apadrinhamento: "Com R$ 40 mensais, você estará colaborando para que nós possamos nos transportar até a escola e também com o nosso lanche nos dias de aula". Hoje, apenas oito dos quase 40 alunos possuem um padrinho. "Por enquanto, a verba está sendo dividida entre eles", diz ela.

Mesmo assim, a professora destaca que ainda há vagas para crianças e adolescentes de até 14 anos interessados em participar do programa. Os interessados em conhecer melhor o projeto, participar ou apadrinhar um aluno devem entrar em contato pelo telefone (0xx11) 5051-2163.

http://www2.uol.com.br/aprendiz/noticias/fazendo/id030304.shtml

Site Aprendiz

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