IPT premia estudantes pesquisadores |
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Publicado pelo site do Governo do Estado de SP12/03/2004 |
Flúor faz bem à saúde e combate as cáries, certo? Certo, mas nem sempre. Três estudantes do ensino médio pesquisaram a literatura técnica e descobriram que a água fluoretada até 0,05% faz bem aos ossos e dentes. Acima disso, ou em doses muito altas, pode prejudicar as articulações e os ossos.
Com base no projeto “Flúor: amigo ou inimigo”, os estudantes fizeram uma pesquisa de rótulos de águas e pastas de dentes comuns disponíveis no mercado. Na maioria das águas mas, principalmente, das pastas, o flúor estava muito além de 0,05% recomendado. O trabalho ganhou um dos prêmios de Ciência da Feira Anual de Ciências e Engenharia (Febrace), promovido há três anos pelo Laboratório de Sistemas Integráveis da Escola Politécnica da USP, com apoio de várias empresas e instituições de pesquisa.
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), participou do Comitê de Seleção dos trabalhos. No último Sábado, em solenidade no Memorial da América Latina, o Instituto entregou dois prêmios, aos alunos que tiveram seus trabalhos selecionados entre os mais criativos e inovadores na área de Ciências (Exatas e da Terra, Biológicas, da Saúde, Agrárias, Sociais e Humanas) ou Engenharia e suas Aplicações.
Na categoria Ciências Exatas e da Terra, o prêmio foi entregue aos autores do projeto “Flúor: Amigo ou Inimigo”, os estudantes Fernanda Cristina Pelegrin Baraldini, Chris Amorin Holanda e Thiago Lima d’Água. Na categoria Engenharia, o prêmio será entregue aos estudantes Luiz Fernando Garcia Ferreira e João Antonio Barbieri Sulla, pelo projeto “Vortex Generator”.
O prêmio criado destina-se a estimular novas vocações em Ciências e Engenharia através do desenvolvimento de projetos criativos e inovadores, aproximando escolas públicas e privadas das Universidades e criando oportunidades de interação espontânea entre os estudantes e professores das escolas com a comunidade universitária.
Participaram do prêmio estudantes das escolas públicas e particulares de todo o Brasil, que em 2003 estavam cursando a segunda série do ensino fundamental ou médio, ou o técnico das escolas públicas e particulares de todo o Brasil, com idade máxima de 21 anos , em diversas categorias dentro das Ciências e da Engenharia. Participaram do comitê de seleção do Prêmio, pelo IPT, os pesquisadores Miriam Cruxen Barros de Oliveira, da Divisão de Geologia, e Fernando Landraf, da Divisão de Metalurgia.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/sis/lenoticia.asp?id=48480
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