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Escola particular cresce mais que demanda


Publicado pelo jornal Folha de S.Paulo 16/03/2004

O número de escolas particulares de ensino regular, que compreende pré-escola, ensinos médio e fundamental, no Estado de São Paulo cresceu 6,52%, entre 2002 e 2003, enquanto a quantidade de alunos nesses estabelecimentos aumentou 1,88% --seguindo uma tendência registrada nos últimos sete anos.

Os dados constam do Censo das Escolas Particulares, divulgado ontem pelo Sieeesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo), em Campinas, durante discussão sobre o dissídio da categoria. Em números absolutos, a pesquisa mostra um salto de 5.677 escolas, em 2002, para 6.047, em 2003. Já entre os alunos o aumento foi de 1,27 milhão para 1,30 milhão.

O crescimento mostra, segundo o presidente do sindicato, José Augusto de Matos Lourenço, 57, uma migração dentro da própria rede particular. "A rede particular não perde alunos para a rede pública, mas para a própria escola particular, por causa da qualidade de ensino", disse.

Lourenço aponta o desemprego e a perda de poder aquisitivo da classe média como os principais fatores da migração. Como o preço da mensalidades nas escolas particulares varia de R$ 100 a R$ 3.000 por mês, o ajuste é feito conforme o orçamento familiar.

É o caso do autônomo Grécio Antônio de Souza, 41, que tem dois filhos matriculados no Centro Educacional Imaculada, em Campinas. "Já cortei o gasto com transporte escolar para não precisar trocar minhas filhas de colégio. Mesmo assim, está muito difícil pagar", afirmou.
Souza disse que, se o valor das mensalidades aumentar, vai trocar as filhas de colégio.

A Secretaria de Estado da Educação informou que não distingue, entre os alunos da rede pública, quais vieram de escola particular. A secretaria não comentou os dados do censo das particulares.

Fatia pequena

A pesquisa mostra que, apesar do crescimento, o número de estabelecimentos na rede privada ainda é menor que na rede pública --representa em torno de 28,7% (6.047) de todas as 21.036 unidades de ensino no Estado. A fatia de alunos é ainda menor: 14,1% (1,3 milhão) dos cerca de 9,2 milhões estudantes do território paulista pagam para estudar.

Os números expressam apenas o ensino regular, ou seja, não inclui creches nem cursos técnicos.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u15208.shtml

Folha de São Paulo

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