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Ato no dia 31 de março lembra 40 anos do golpe


Publicado pelo site da Agência Carta Maior 24/03/2004

Para dar um sentido pedagógico aos eventos que lembrarão os 40 anos do golpe militar no Brasil, as entidades que estão organizando o Fórum Mundial da Educação-São Paulo realizarão, no dia 31 de março, um ato político intitulado "40 Anos de Luta pela democratização no Brasil (1964-2004): Lembrar para aprender". O ato encerra as atividades do Congresso Municipal de Educadores, que deve reunir cerca de oito mil pessoas, e abre o Fórum de Educação.
"Trata-se de um período histórico muito importante e que a juventude conhece pouco. As pessoas que têm 18 anos hoje não viveram a ditadura e o Brasil tem uma memória histórica muito curta", acredita Moacir Gadotti, diretor do Instituto Paulo Freire e membro do Conselho Internacional do Fórum. "A gente precisa relembrar para aprender e não fazer de novo. Este é o sentido político prospectivo do ato. Não é só remoer o passado, mas tirar lições dele", explica.
Uma marcha pela democracia dará início ao evento. Programada para acontecer no Sambódromo da capital, ela percorrerá a passarela no sentido contrário, ou seja, da dispersão para a concentração. Segundo a organização do FME, este trajeto busca simbolizar a necessidade de união das forças democráticas-populares para a construção da democracia no país.
Em seguida, os manifestantes se reunirão no Auditório Elis Regina, no Anhembi, onde brasileiros que resistiram à ditadura e que até hoje lutam por justiça social serão homenageados. Entre eles, Dom Paulo Evaristo Arns, Waldemar Rossi, Ziraldo, José Celso Martinez, Raimundo Pereira e Chico Buarque. A Comissão de Familiares dos Mortos e Desaparecidos, o Fórum dos Ex-presos Políticos e a União Nacional dos Estudantes (UNE) também serão lembrados. Através deles, a organização espera homenagear todas as pessoas que combateram de alguma forma o autoritarismo do regime militar.
"Não será um ato triste, mas bonito, que contará a história de movimentos simbólicos que foram banidos, como foi o caso da imprensa de resistência, de jornais como O Pasquim e Brasil Urgente", conta Gadotti.
A programação termina com um painel sobre "Os resquícios da prática autoritária da ditadura de 64 nos dias atuais". Uma mesa coordenada por Alípio Freire abordará as questões da terra, de segurança pública e da imprensa. Estão confirmadas as presenças de Plínio de Arruda Sampaio, de Elzira Vilela, do Grupo Tortura Nunca Mais, e do jornalista José Arbex. O painel será transmitido ao vivo por mais de 100 rádios comunitárias de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Distrito federal através da Rede Abraço, que funcionará durante o Fórum Mundial de Educação.

http://agenciacartamaior.uol.com.br/agencia.asp?id=1528&cd_editoria=004&coluna=reportagens

Agência Carta Maior

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