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UFBa decide reservar 45% das suas vagas


Publicado pelo jornal Folha de S.Paulo 07/04/2004

Depois de um ano de estudos, a UFBa (Universidade Federal da Bahia) estabeleceu uma cota de 43% de todas as vagas oferecidas pela instituição para estudantes egressos da rede pública e para negros, além de 2% para índios ou descendentes, desde que tenham estudado em uma escola pública.

Segundo o pró-reitor de graduação da universidade, Maerbal Marinho, a idéia é implantar as cotas no próximo vestibular.

O projeto passou por cinco etapas e depende agora da aprovação de um conselho formado pelo reitor, pelo vice-reitor, por quatro pró-reitores, por um representante de cada unidade de ensino e por representantes dos estudantes e dos funcionários. "O projeto deve ser aprovado por unanimidade."

Pela proposta, encaminhada ontem ao conselho, negros e alunos de escolas públicas deverão ter cursado todo o ensino médio e pelo menos uma série do fundamental em escola pública. "Do total da cota, 85% (36,55%) serão exclusivamente para negros e pardos", disse Jocélio Teles dos Santos, diretor do Ceao (Centro de Estudos Afro-Orientais), da UFBa. Em 2003, os 55 cursos da UFBa ofereceram 3.917 vagas.

"Se as vagas não forem preenchidas, a UFBa vai aceitar negros e pardos dentro da cota, qualquer que seja a procedência", disse Santos, que integrou a comissão que preparou o projeto. Os outros 15% da cota (6,45%) deverão ser preenchidos por brancos que tenham cursado todo o ensino médio e pelo menos uma série do fundamental em escola pública.

Segundo Maerbal Marinho, 51% dos 19 mil alunos de graduação da UFBa são afrodescendentes. Mesmo com as cotas, o processo de ingresso na UFBa será o mesmo. A única mudança é que negros, pardos e índios que atingirem a média terão prioridade para fazer a matrícula.

Na Bahia, somente a Uneb (Universidade do Estado da Bahia) reserva, desde 2003, 40% das vagas para afrodescendentes.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u15339.shtml

Folha de S.Paulo

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