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Deficientes: mais de 22% são analfabetos


Publicado pelo site Aprendiz 12/04/2004

No Brasil, existem três milhões de crianças e adolescentes portadores de necessidades especiais, ou seja, 4,7% do total da população com idade entre 0 e 14 anos. Enquanto para eles a taxa de analfabetismo chega a 22,4%, as crianças sem deficiências, nessa mesma faixa etária, somam 11,7%, segundo dados do Relatório Situação da Infância Brasileira 2004, divulgada pela UNICEF, com base no Censo 2000 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Para se ter uma idéia, a criança portadora de deficiência tem quatro vezes mais possibilidade de não ser alfabetizada na adolescência, se comparada com as crianças sem deficiência. Elas não precisam apenas ser alfabetizadas, mas também de escolas que tenham classes regulares onde os portadores estejam juntos com as outras crianças, ou seja, de uma educação inclusiva.
Desde 2001, o Conselho Nacional de Educação definiu que todas as crianças têm o direito de estudar juntas, independentemente de suas diferenças, ou de credo, cor e raça. Mas, antes dessa definição, grande parte das crianças portadoras de necessidades especiais eram encaminhadas a centros educacionais especializados. E, depois, eram matriculados em escolas ou classes separadas, organizadas de acordo com o tipo da deficiência do aluno.
Para muitos especialistas na área, construir uma escola inclusiva no Brasil não é uma tarefa fácil. Além dos obstáculos como baixa qualidade no ensino, baixo salário dos professores e falta de infra-estrutura, é preciso transpor obstáculos como o preconceito porque isso atrapalha o seu crescimento.
Segundo o representante de projetos de educação do Unicef, Silvio Kaloustian, a inclusão escolar é uma ação pedagógica, que propõe a abertura das escolas às diferenças. “As escolas regulares devem admitir todos os alunos, tratá-los como seres singulares, promover uma aprendizagem cooperativa e ter foco na formação e currículos adaptados com base sócio cultural”, conta Kaloustian.
Na sua opinião, a criança com deficiência não precisaria e não deveria estar fora da escola de ensino regular nem freqüentando classes e escolas especiais. “A escola inclusiva não só estimula os alunos com deficiência, como também prepara outras crianças para conviver com as diferenças”.
Em diversos locais do país, experiências inclusivas têm sido adotadas por diversas escolas e instituições sociais. Essas experiências têm mostrado que é possível realizar a alfabetização dessas crianças em classes regulares com os demais alunos. Segundo o Ministério da Educação (MEC), até o ano de 2006, todas as escolas do país deverão ser inclusivas. Para isso o MEC pretende acabar com a divisão do ensino regular com o ensino especial.
Um dos grandes incentivos para vencer essas barreiras é o apoio familiar. O da comunidade também é fundamental porque ajudam a eliminar diversas barreiras, entre elas o preconceito. “Não se inclui o menino ou menina dentro da sala de aula se o mesmo não ocorre fora dela”, disse o representante do Unicef.

http://www2.uol.com.br/aprendiz/guiadeempregos/eficientes/noticias/ge120404.htm

Site Aprendiz

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