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Quinta-Feira , 01 de Maio de 2025
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A Bienal para um país que não lê


Publicado pelo site da AOL Educação

O Brasil tem 178 milhões de habitantes. Do total, apenas 26 milhões são considerados leitores ativos, ou seja, compram pelo menos 3 livros por ano, segundo pesquisa da Câmara Brasileira do Livro.
É um número insignificante se comparado aos mercados editoriais dos EUA e Europa. Em meio a esta triste realidade, um evento de proporções gigantescas, o terceiro maior do mundo no setor, aporta em São Paulo para incentivar a leitura. É a 18ª Bienal Internacional do Livro, que este ano reúne 830 selos editoriais, 150 mil títulos e 2 mil lançamentos.
Para a Bienal, que acontece de 15 a 25 de abril, são esperadas cerca de 600 mil visitantes. Infelizmente, um público elitizado se comparado aos milhares de brasileiros que não têm acesso a um livro sequer durante toda a vida.
Editoras segmentadas
Durante os 10 dias de evento, escritores conhecidos e novatos, estrelas internacionais, grandes editoras e as segmentadas, cada vez mais atuantes, apresentam seus catálogos e lançamentos, com livros para todos os gostos: poesia, esotéricos, executivos, universitários, religiosos e a grande vedete desta edição: a literatura infantil.
Para atingir o público mirim, este segmento está preparando uma intensa agenda de atividades culturais e uma exposição interativa. Em uma área de 240 metros quadrados, um livro gigante é a porta de entrada para a exposição que apresenta a cultura e costumes dos povos que formaram São Paulo. Uma homenagem aos 450 anos da capital.
Os pequenos leitores ainda terão acesso a shows com bonecos gigantes, contadores de histórias, mágicos e brincadeiras. Este ano, cerca de 120 mil alunos de escolas públicas e particulares irão participar de visitas agendadas.
Todo o esforço de preparação e divulgação da Bienal custou aos organizadores cerca de R$ 15 milhões e é esperado um volume de negócios que não é revelado pelas editoras, mas pode ser medido pela visibilidade nacional e internacional que alcança.
Uma excelente vitrine para a literatura brasileira, mas que, infelizmente, tem prazo de validade – só acontece a cada dois anos – e atinge um público restrito. Esta é a pedra no sapato para o mercado editorial brasileiro que, apesar de diverso e criativo, enfrenta constantes crises financeiras.
Ampliar o hábito da leitura para uma parcela maior da população é a chave para resolver o problema. A CBL quer transformar este panorama. "Estamos procurando entidades para desenvolver campanhas conjuntas de incentivo à leitura", diz Marino Lobello, vice-presidente da associação. Esta é a boa notícia da Bienal.
Serviço:
18ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo
De 15 a 25 de abril
Centro de Exposições Imigrantes
Rod. dos Imigrantes, km 1,5
São Paulo - SP

http://educacao.aol.com.br/fornecedores/aol/2004/04/06/0001.adp

AOL Educação

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