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Bienal reúne 150 mil livros e 2000 lançamentos


Publicado pelo jornal Folha de S.Paulo 14/04/2004

Um evento do tamanho de São Paulo. Ou quase. A 18ª edição da Bienal Internacional do Livro, que chega à "maioridade" no ano em que a capital paulista comemora 450 anos, tem um novo objetivo: transformar-se definitivamente em um dos maiores acontecimentos culturais da cidade.

A Bienal do Livro quer ser mais que uma "megastore". "Não temos só a intenção de valorizar o evento para o mercado livreiro. Estamos dando preferência aos eventos culturais", afirma Oswaldo Sciliano, presidente da CBL (Câmara Brasileira do Livro), a promotora da Bienal. Marino Lobello, vice-presidente de comunicação e marketing da CBL, diz que "a Bienal não é mais apenas uma feira de livros".

Por isso, além dos 830 selos editoriais espalhados em 320 estandes, dos oito representantes estrangeiros e dos mais de 150 mil títulos e 2.000 lançamentos à venda, a Bienal deste ano aumentou o número de eventos em sua programação cultural. Só no Salão de Idéias estarão reunidos mais de cem escritores, entre brasileiros e estrangeiros.

Neste ano, a feira espera no mínimo repetir os números da edição anterior: 600 mil visitantes nos 11 dias de evento (de amanhã a 25 de abril). Só de estudantes, a previsão é de 120 mil --mais de mil estabelecimentos se inscreveram para os dias reservados à visitação escolar (19, 20, 22 e 23).

O objetivo, afinal, é aproximar livro e leitor. "No Brasil, tendemos a tratar o livro como sagrado, e isso o afasta da maioria da população. Queremos dessacralizá-lo, torná-lo um objeto do cotidiano", diz Lobello.

Segundo a Câmara Brasileira do Livro, é de 26 milhões de pessoas o universo brasileiro de leitores ativos --os que lêem pelo menos três livros por ano. Mas essa população não tem muitas vias para alcançar as obras: há no país apenas 2.000 pontos de venda, que incluem supermercados e bancas de jornal --sendo apenas 700 livrarias. Para Lobello, o mercado "tem muito a crescer".

Nessa direção, a Bienal deste ano arrisca sua primeira ação social: vai estimular as editoras a doar os livros que não foram vendidos durante a feira, para distribuí-los, via Secretaria de Estado da Educação, a unidades da Febem. Afinal, para ser lido, o livro deve estar ao alcance do leitor.

18ª BIENAL DO LIVRO
Quando: de 15 a 25 de abril, das 10h às 22h
Onde: Centro de Exposições Imigrantes (rodovia dos Imigrantes, km 1,5, tel. 0/xx/4689-3100)
Quanto: R$ 8 e R$ 4 (estudantes); gratuito para menores de 12 anos, maiores de 65, professores, autores, bibliotecários e profissionais do livro
Estacionamento: R$ 12 (carro) e R$ 10 (moto)
Informações: 0/xx/11/4689-3100

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u43243.shtml

Folha de São Paulo

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