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Cineasta, George Lucas, elogia professores


Publicado pelo site Aprendiz 22/04/2004

O roteirista e diretor de cinema George Lucas, responsável pela série Guerra nas Estrelas (Stars War) e as seqüências de Indiana Jones, foi uma das surpresas para os participantes da 4ª Cúpula Mundial de Mídia para Crianças e Adolescentes, na manhã de ontem (22/04). Em gravação produzida especialmente para o evento, o cineasta elogiou a iniciativa e dirigiu-se a todos conclamando por uma educação de qualidade.

De acordo com Lucas, sem um ensino de qualidade, não há mídia de qualidade. “Os Professores são as pessoas mais importantes da sociedade”, exaltou no vídeo, referindo-se a uma melhor valorização dos educadores.

Embora não seja inovadora, a visão do diretor sobre a relação mídia e educação, não deixa de ser importante. Afinal, a gravação foi transmitida pouco antes da abertura da plenária “Alianças pela Qualidade na Produção de Mídia”, que tratou justamente da união entre a indústria da mídia, sociedade organizada e governo na produção de um projeto responsável de construção de informações nos meios de comunicação.

Um dos palestrantes, Albert Alcouloumbre, da área institucional da TV Globo Brasil, manifestou preocupação ao tratar do tema. Segundo ele, é extremamente difícil criar programas audiovisuais para a população brasileira, devido as suas complexidades regionais e mistura cultural.

Ele ilustrou sua fala com dados sobre as alarmantes taxas de analfabetismo brasileiro (cerca de 32 milhões de analfabetos funcionais e 15 milhões de analfabetos), como uma forma de compreender as dificuldades de se encontrar programas que se encaixem nessa população. Até porque, ele mesmo coloca a TV Globo como principal fonte de informação e entretenimento, provando assim sua grande responsabilidade. “A telenovela das oito é assistida por 34 milhões de pessoas por minuto”.

No entanto, o executivo pouco falou das sucessivas tentativas do governo para auto-regulamentar o serviço prestado pelas emissoras, para que elas próprias criem códigos de condutas para evitar abusos. Desde 1999, nada é feito.

Outra grata surpresa na mesa de debates da plenária foi a participação de Hania Bitar, da ONG Pyalara, entidade de comunicação e educação para adolescentes palestinos - dos três milhões de habitantes da Palestina, 67% são jovens. Criada em 1999, a iniciativa elabora alianças locais com instituições internacionais, em que jovens participam da produção de programas de televisão ao vivo, onde tratam de suas necessidades, preocupações e realidades. “Consultamos os jovens. Eles querem uma mídia para se entreter e informar. Mas também querem participar da construção da sociedade”, conta ela.

http://www2.uol.com.br/aprendiz/noticias/congressos/id220404_06.shtml

Site Aprendiz

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