> Sistema Documentação
> Memorial da Educação
> Temas Educacionais
> Temas Pedagógicos
> Recursos de Ensino
> Notícias por Temas
> Agenda
> Programa Sala de Leitura
> Publicações Online
> Concursos & Prêmios
> Diário Oficial
> Fundação Mario Covas
Boa noite
Quarta-Feira , 30 de Abril de 2025
>> Notícias
   
 
Corrida na água ajuda quem tem fibromialgia


Publicado no Caderno Equilíbrio na Folha de S.Paulo 29/04/2004

Um exercício de baixo impacto que também promove o relaxamento pode melhorar a qualidade de vida das pessoas que sofrem de fibromialgia, doença de origem desconhecida e ainda sem cura, que é caracterizada por dor crônica em várias partes do corpo e fadiga, entre outros sintomas.

Segundo uma tese de doutorado apresentada recentemente na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a corrida na água, também conhecida como "deep running", é tão benéfica para os pacientes quanto a caminhada no solo, com a vantagem de ser mais segura, pois o risco de lesões e traumas é menor.

A inclusão de exercícios no tratamento da fibromialgia é recomendada pelos médicos há mais de 20 anos. A atividade física aumenta a produção de serotonina e endorfina, dois neurotransmissores associados à percepção da dor, combatendo, portanto, o principal sintoma da doença. Muitos pacientes, porém, temem que os exercícios causem mais dor.

"Muitas pessoas que têm fibromialgia pensam que não podem mais fazer nada. Com o tratamento na água, elas se sentem mais confortáveis porque relaxam mais", afirma o reumatologista e fisiatra Marcos Renato de Assis, autor da tese. Em sua pesquisa, 60 mulheres de 18 a 60 anos foram submetidas a um treinamento de 15 semanas. Metade delas fez caminhadas e as demais praticaram "deep running". Os dois grupos apresentaram melhora no condicionamento físico e na redução da dor, mas o exercício aquático teve um efeito maior sobre os aspectos psicológicos. "As pacientes ficaram mais confiantes e bem-humoradas", diz Assis.

"A corrida na água é o exercício ideal para qualquer pessoa, porque evita qualquer impacto", afirma o professor de reumatologia Jamil Natour, da Unifesp. Preso à borda da piscina por um cinto, o paciente fica imerso na água até os ombros e sem tocar o chão. A técnica traz resultados rápidos. De acordo com Assis, o paciente começa a apresentar melhora em um mês, mas, mesmo assim, deve manter a medicação.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u3431.shtml

Folha de São Paulo

Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





Clique aqui para baixar o Acrobat Reader