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Pessoa engajada com comunidade tem bolsa


Publicado pelo site Aprendiz 03/05/2004

Já imaginou desenvolver o projeto social dos seus sonhos e ainda
receber ajuda para isso? Há três anos, a Fundação Ford estimula pessoas envolvidas com projetos sociais de suas comunidades e que tenham poucas condições econômicas a participar do seu programa de bolsas de estudo. Apesar de não contribuir financeiramente com os projetos, a fundação paga integralmente cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado para brasileiros que venham a contribuir com suas iniciativas para o desenvolvimento do país.
O projeto, conhecido como Programa Internacional de Bolsas de Pós-Graduação da Fundação Ford, já concedeu 84 bolsas e prioriza pessoas negras, indígenas e originárias das regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste. “Essas são as pessoas que têm menos acesso à educação e maior dificuldade financeira”, afirma Fulvia Rosemberg, coordenadora do projeto na Fundação Carlos Chagas, instituição responsável pela coordenação do programa no Brasil.
De acordo com Ana Toni, representante da Fundação Ford no programa, outro motivo pela escolha dessas pessoas é a experiência que elas têm. “Ela não vai simplesmente falar sobre pobreza, mas sim de algo que já vivenciou”.
Além da bolsa, a Fundação Ford dá apoio financeiro para que o beneficiário se dedique integralmente aos estudos durante o curso. “Recebemos uma retaguarda financeira para que possamos estudar tranquilamente, sem preocupações. É uma bolsa muito bem planejada”, comenta Lucimar Rosa Dias, bolsista da primeira turma e que estuda o combate ao racismo na sala de aula.
Os estudantes também são incentivados a fazer curso no exterior. “Apesar de estimulá-los, ainda são poucos os que vão para fora”, afirma Ana. Segundo ela, problemas como o domínio da língua e questões familiares pesam na hora da decisão. “Além disso, geralmente eles são muito engajados nas suas comunidades e não querem abandoná-las”, diz.
Aqueles que optam por estudar no Brasil viajam ao exterior pelo menos uma vez durante o curso para trocar experiências com bolsistas de outros países, tudo pago pela fundação. O programa existe em 23 países da África, América Latina, Ásia, Oriente Médio e Rússia. “Há a idéia de que os bolsistas de todos os países consigam formar uma rede de liderança internacional para atender as necessidades específicas de cada país”, diz a bolsista que, no ano passado, esteve em um encontro no México.
Os bolsistas são selecionados com base em seu potencial acadêmico, de liderança e de seu compromisso com a solução de problemas de sua comunidade, grupo social, região ou país. Eles podem fazer cursos em qualquer área do conhecimento desde que relacionada aos objetivos da fundação que visam: fortalecer os valores democráticos, reduzir a pobreza e a injustiça, fomentar a cooperação internacional e promover o desenvolvimento humano.
Após o término do curso, Ana garante que eles continuam ligados à Fundação, mas por meio de uma rede de iniciativas. “O que fazemos é dar um apoio coletivo. Estamos menos interessados neles como indivíduos e mais preocupados com as coisas que podem realizar em conjunto”. Estão previstas seleções anuais no Brasil a partir do próximo ano até 2008.

http://www2.uol.com.br/aprendiz/guiadeempregos/executivos/noticias/ge030504.htm

Site Aprendiz

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