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Déficit de atenção: um teste que você pode fazer


Publicado pela Nova Escola on-line maio de 2004

Alunos agitados ou desatentos sempre causam preocupação. Antes de atribuir a eles algum tipo de perturbação, contudo, é preciso observá-los atentamente. Existe hoje uma tendência pelo diagnóstico do Transtorno do Déficit de Atenção (TDA). Mas nem sempre o comportamento que destaca o aluno do grupo está relacionado ao distúrbio. Há uma série de componentes sociais que também levam a criança a manifestar-se de modo não- convencional. Por isso, informar-se sobre o assunto e conversar com os pais são os primeiros passos na busca de um encaminhamento para a questão.
Apesar de a medicina ainda não contar com dados conclusivos sobre formas de tratamento, o TDA é considerado um distúrbio psiquiátrico, portanto, uma doença. Na escola, os indícios de que uma criança possui esse mal precisam ser registrados por no mínimo seis meses (veja quadro) antes de encaminhar o aluno a um possível tratamento.

Sem identificar com precisão os limites entre o desenvolvimento natural da criança e um distúrbio psiquiátrico, escolas, pais, psicólogos e médicos travam uma queda de braço. De um lado, há o temor de que diagnósticos errados levem crianças com apenas 6 anos a usar medicamentos controlados — os de tarja preta. De outro, existe a necessidade de identificar o transtorno com a ajuda médica e fazer uso do tratamento.

O portador de TDA não precisa ser tratado como especial. O conselho é de Sílvia Russo, coordenadora pedagógica do Colégio Assunção, de São Paulo. Há dois anos, a escola acolheu um adolescente diagnosticado e tomando medicação. A equipe conseguiu integrá-lo ao grupo com estratégias nada complicadas, como sentá-lo sempre na primeira fileira, e manter contato estreito com a família. "Há pais que preferem ignorar completamente o comportamento dos filhos e jogam para os professores a responsabilidade por uma solução", alerta o psicanalista Carlos Alberto de Mattos Ferreira, do Rio de Janeiro.

Os tipos de TDA

O TDA pode se manifestar de duas maneiras opostas. Uma delas, mais freqüente em meninas, se caracteriza pela desatenção. Os alunos parecem fingir que não escutam quando lhe dirigem a palavra e têm dificuldade em seguir instruções ou concluir tarefas.

De outro tipo de TDA, que acomete mais meninos, resultam a hiperatividade ou a impulsividade. Os hiperativos mexem-se sempre, falam muito e não se envolvem silenciosamente nos projetos. Os impulsivos, por sua vez, antecipam respostas antes da questão ser concluída, intrometem-se nas tarefas dos outros e nunca esperam a vez.

Uma série de tratamentos vêm sendo pesquisados, mas nada se mostrou superior à associação de remédios com acompanhamento psicológico. Dentro da psiquiatria, avalia-se que o número de usuários de medicamentos ainda é menor que o de doentes. Muitos educadores, no entanto, acreditam que um comportamento natural e agitado das crianças pode estar sendo diagnosticado como TDA. "Fico preocupada com essa tentativa de curar, a todo custo, um problema que também pode ser social, e não só orgânico", argumenta Juliana Torres, orientadora educacional da unidade São Cristóvão do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro.
Veja a íntegra em:

http://novaescola.abril.uol.com.br/ed/172_mai04/html/repcapa.htm

Nova Escola

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