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Machismo é fator de risco


Publicado pelo jornal Diário do Grande ABC 11/05/2004

O machismo latino pode ser um sério fator de risco para o desenvolvimento de doenças. Pesquisadores avaliaram o impacto de programas de saúde com quase 800 rapazes de baixa renda no Rio de Janeiro com idade variando entre 14 e 24 anos. Inicialmente foram realizadas entrevistas, e na seqüência ocorreram grupos de vivência onde foram discutidos temas como sexualidade, violência e mulheres. Após 6 meses foi avaliado o impacto do programa.
Inicialmente constatou-se através de entrevistas que quanto maior o número de respostas machistas, maior também é o comportamento de risco e o desenvolvimento de doenças, como não usar preservativos, envolver-se com violência ou evitar ir ao médico.
Entre os jovens menos machistas, quase um quarto apresentou sintomas de alguma doença sexualmente transmissível. Já entre os mais machistas, quase a metade tinha sintomas. Quase dois terços dos entrevistados atribuíram a responsabilidade de não engravidar à mulher. Algo próximo aos 20% chamariam de 'piranha' uma menina que tivesse camisinha na bolsa.
Quanto à violência contra a mulher, 37,4% afirmou que "há momentos nos quais a mulher merece apanhar", e 9,3% acreditava ser obrigação da mulher tolerar a violência do marido para manter a família.
A boa notícia é que após seis meses de grupos de trabalho, um número significativo de participantes mudou de opinião sobre as questões envolvendo sexualidade. Já as crenças sobre a violência infelizmente sofreram pouco efeito
Ainda há muito o que se fazer.

http://saude.dgabc.com.br/

Diário do Grande ABC

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