> Sistema Documentação
> Memorial da Educação
> Temas Educacionais
> Temas Pedagógicos
> Recursos de Ensino
> Notícias por Temas
> Agenda
> Programa Sala de Leitura
> Publicações Online
> Concursos & Prêmios
> Diário Oficial
> Fundação Mario Covas
Bom dia
Sexta-Feira , 29 de Março de 2024
>> Notícias
   
 
Achada mais antiga tumba real maia


Publicado no Jornal da Ciência 12/05/2004

Arqueólogos da Guatemala descobriram a mais antiga tumba real da civilização maia num observatório astronômico construído há 1.800 anos em Takalik Abaj, na selva guatemalteca.

O anúncio foi feito pela National Geographic poucos dias depois de a Universidade de Vanderbilt, nos EUA, ter revelado que descobertas recentes na Guatemala indicavam que os maias alcançaram um alto grau de desenvolvimento cultural e ritual mil anos antes do suposto.

A análise é compartilhada pelos responsáveis pelas novas descobertas. Segundo eles, "a riqueza da tumba e a complexidade da arte e das escrituras do sítio revelam que a civilização maia era muito mais avançada" do que se imaginava.

Maias determinavam posição de estrelas

A tumba foi encontrada por membros do Projeto Arqueológico Takalik Abaj, ligado ao Ministério da Cultura da Guatemala, com apoio da National Geographic. Segundo um comunicado da instituição, no mesmo local em que foi encontrada a tumba foram descobertos também cinco monumentos de pedra sobre uma plataforma de cerimônias.

A plataforma, segundo os especialistas, encontra-se alinhada à constelação do Dragão, o que permitia aos maias determinar a posição das estrelas.

Seguindo o alinhamento estelar, os arqueólogos escavaram um sítio onde encontraram a escultura de uma serpente sagrada e quase 700 vasilhas com oferendas aos deuses.

A tumba real foi descoberta debaixo da plataforma cerimonial. Foram achados também ornamentos reais, entre eles delicados adornos para orelhas, um colar de jade e uma máscara da mesma pedra.

"À medida que escavávamos, dava para sentir, nos depósitos de carvão, o cheiro do incenso usado nas cerimônias", contou a arqueóloga Christa Schieber.

Takalik Abaj foi um importante centro econômico e cultural da região nas etapas iniciais da civilização maia. Embora não tenham encontrado muitos dados sobre o homem sepultado na tumba, os arqueólogos supõem que ele tenha sido o último rei daquela região.

A civilização dos maias

A sucessão de descobertas sobre os maias em poucas semanas não é mera coincidência. Nos últimos meses Guatemala e Belize têm sido alvo de expedições ambiciosas, que agora começam a dar frutos.

Os maias habitaram os atuais territórios de México, Guatemala, Belize e Honduras por 3.500 anos. Possuíam refinado conhecimento astronômico, calendário que dividia o ano em 365 dias, escrita por hieróglifos e um sistema matemático.

Sua civilização declinou pouco antes da chegada dos invasores europeus, por motivos ainda desconhecidos.

http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=18420

Jornal da Ciência

Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





Clique aqui para baixar o Acrobat Reader