Publicado pelo site Aprendiz 13/05/2004

Foram os números alarmantes das notícias dos jornais que inspiraram o estudante de Taquara (RS), Felipe Pohren, a desenvolver um projeto científico que ajudasse os portadores de deficiência visual. "Em muitos locais, cerca de 90% dos cegos não conseguem um trabalho", adverte.

Pohren pesquisou o universo dos deficientes visuais e descobriu que as escolas para cego gastavam muito tempo e dinheiro imprimindo textos em braile. "O volume de páginas de documentos aumenta substancialmente", explica.

Então, resolveu desenvolver um aparelho que transformasse o texto em pequenos estímulos para os dedos, mas sem precisar imprimi-lo. Um protótipo foi desenvolvido com muito sucesso: trata-se de um pequeno aparelho conectado ao micro onde o portador de deficiência visual encosta o dedo indicador e sente o estímulo.

O estudante aguarda contatos da Universidade de Campinas (Unicamp) para que o produto possa ganhar escala. Aguarda também algum prêmio na Isef 2004, apesar de acreditar ser difícil. "Participar da feira já é muito bom", anima-se.

http://www2.uol.com.br/aprendiz/noticias/congressos/id120504_10.shtml

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