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Novo medicamento para Parkinson chega ao país


Publicado no caderno Equilíbrio na Folha de S.Paulo 20/05/2004

Três em um. Esse é o conceito de um medicamento para o mal de Parkinson que será lançado no Brasil no próximo mês. Aprovado pela FDA (agência norte-americana que regulamenta fármacos e alimentos), o novo remédio associa, em um único comprimido, três substâncias já empregadas no tratamento da doença: a levodopa, a entacapona e a carbidopa. A combinação se mostrou eficaz na redução de sintomas como tremores, rigidez muscular, lentidão de movimentos e falta de equilíbrio.

Na doença de Parkinson, há uma degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. De acordo com o neurologista João Carlos Papaterra Limongi, do Hospital das Clínicas (SP), essas células produzem dopamina, um neurotransmissor que age sobre o sistema motor e cuja falta ou diminuição afeta os movimentos do paciente. "Além da dificuldade para caminhar e dos tremores, o paciente tem dificuldade para para andar e falar ao mesmo tempo", diz.

A levodopa tem a capacidade de se transformar em dopamina, mas esse processo pode ser impedido por algumas enzimas. Por isso é necessário que o paciente tome outras drogas, como a entacapona e a carbidopa, que inibem essa ação enzimática. "Já eram comuns medicamentos que associavam a levodopa e a entacapona; o diferencial do novo remédio é a inclusão da carbidopa em sua composição", afirma Limongi. Segundo ele, isso permite administrar doses menores de medicamento --"protegida" pelas outras duas substâncias, toda a levodopa ingerida se transforma em dopamina.

Estima-se que o mal de Parkinson acometa 200 pessoas em cada grupo de 100 mil. Incurável, a doença afeta principalmente pessoas com mais de 60 anos, e a ciência ainda não conseguiu identificar suas causas. Entre as hipóteses discutidas atualmente estão estresse oxidativo provocado pelos radicais livres, disfunções celulares e até toxinas produzidas pelo próprio organismo.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u3490.shtml

Folha de São Paulo

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