Publicado pelo jornal Diário de S.Paulo 21/05/2004

Apesar de o número de homens dependentes de álcool e maconha no Brasil ser, respectivamente, três e cinco vezes maior do que entre as mulheres, são elas que lideram o ranking do consumo de drogas em forma de medicamentos, como os benzodiazepínicos (remédios para tirar a ansiedade) e as anfetaminas (inibidores de apetite). As particularidades deste grupo são tantas que a própria Organização das Nações Unidas (ONU) já reconheceu a necessidade de serviços especializados e exclusivos para tratar estas mulheres.
Foi pensando nisso que o Programa de Atenção à Mulher Dependente Química (Promud), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, — a única instituição pública brasileira que oferece este tipo de serviço — decidiu ampliar o atendimento, até então restrito às pacientes do HC. A partir desta semana, as mulheres dependentes poderão encontrar tratamento gratuito e exclusivo em duas unidades do Centro de Atendimento Psicossocial (Caps) da Prefeitura (veja os endereços no serviço).

http://www.diariosp.com.br/saude/default.asp?Editoria=45&id=305514

Diário de S.Paulo

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