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Pesquisa mostra perfil do professor brasileiro


Publicado pelo site da Unesco Brasil 24/05/2004

A UNESCO no Brasil (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), em parceria com o Ministério da Educação (MEC), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), Instituto Paulo Montenegro e Editora Moderna, lança hoje (24/05), às 15h, no Auditório do MEC, uma pesquisa que apresenta um retrato atual dos professores brasileiros do ensino fundamental e médio, de escolas públicas e privadas, nas 27 unidades da Federação. A pesquisa, que contempla características sociais, econômicas e profissionais, foi construída a partir de questionários respondidos por 5.000 docentes, que representam um universo expandido de 1.698.383 professores, sendo 82% da rede pública e 18% da rede privada.

Participam do lançamento o ministro da Educação, Tarso Genro, o Representante da UNESCO no Brasil, Jorge Werthein, e o Diretor do Instituto Internacional de Planejamento de Educação (IIPE), Juan Carlos Tedesco. O estudo revela que 81,5% dos professores são mulheres e 18,5% são homens, com idade média de 38 anos. Também mostra que um terço dos professores brasileiros se classifica como pobre, 65,5% possuem renda familiar entre dois e 10 salários mínimos e 24% entre 10 e 20 salários mínimos. Apesar da baixa renda, a maioria dos docentes demonstra satisfação com sua profissão: quase metade deles se considera “mais satisfeita agora do que no início da carreira”.

O estudo considera aspectos que interferem na identidade profissional, tais como características relacionadas a sexo, faixa etária e família, distribuição geográfica, renda familiar, autoclassificação social, mobilidade, atuação profissional, titulação e habilitação assim como práticas culturais.

Adaptada a partir do estudo realizado pelo Instituto Internacional de Planeamiento de La Educación – IIPE/ UNESCO, em Buenos Aires, reúne, também, percepções e opiniões dos professores a respeito de questões de âmbito social, político e educacional. A realidade cotidiana em que vivem e suas perspectivas e aspirações profissionais são colocadas ao lado de suas percepções sobre questões emergentes na sociedade, tais como comportamento ético, expressões juvenis, discriminação, criminalidade, que podem exercer influência sobre seu trabalho.

Os resultados deixam claras as fortes desigualdades regionais e as diferenças na situação de professores de escolas privadas e públicas. De um modo geral, os professores das escolas públicas estão em condições econômicas e sociais bastante inferiores aos das escolas privadas.

Alguns resultados:
Família – Dentre as características individuais dos professores destaca-se, além da predominância de mulheres na profissão, o fato de que a maioria se declara casada e inserida em famílias constituídas de acordo com padrões tradicionais. No entanto, 6,1% apontam para a composição de novos arranjos familiares.

Renda – Enquanto 43,5% dos professores com renda familiar superior a 10 salários mínimos trabalham em escolas privadas e estão situados na região sudeste (42%), na região nordeste este índice é de 12,5%.

Acesso ao computador – O nível de renda dos professores traz impacto significativo no acesso ao computador, já que somente 3% daqueles que recebem salário mínimo têm computador. Do total dos professores pesquisados pouco mais da metade não tem computador em casa e 59,5% não utilizam correio eletrônico.

Escolaridade – A maioria dos professores tem condição de vida melhor que a de seus pais e um nível de escolaridade superior ao deles. A pesquisa constata que cerca de 15% dos pais e das mães dos docentes não têm nenhum grau de instrução e que somente 5,5% dos pais possuem ensino superior completo.
Veja a íntegra em:

http://www.unesco.org.br/noticias/releases/prof_brasileiros.asp

Unesco Brasil

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