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Empresas têm manual para valorizar funcionárias


Publicado pelo site Aprendiz 01/09/2004

(Grasiela Cardoso)
Como resolver problemas de ordem sociais externas se ainda há muito o que se fazer dentro da própria empresa? Como valorizar a mulher no mercado de trabalho? Como trabalhar com questões sobre a equidade de gênero e a discriminação sexual dentro da empresa? Perguntas como essas levaram o Instituto Ethos de Responsabilidade Social a elaborar o manual "Compromisso das empresas com a valorização da mulher", lançado hoje (01/09) em São Paulo (SP).
Segundo um estudo da ONU (Organização das Nações Unidas), 1,5 bilhão de pessoas, em todo o planeta, vive abaixo da linha de pobreza. Desse total, 70% são mulheres. Além disso, verificou que no mercado de trabalho as mulheres recebem menos que os homens, têm menos oportunidades e menos condições de subirem de cargo. Maternidade, dupla jornada de trabalho e a violência contra a mulher, são os principais fatores que contribuem com a discriminação feminina.
Para se ter uma idéia, no Brasil, somente nos anos 70 o ingresso das mulheres no mercado de trabalho começou a evoluir. Hoje elas representam 40% da população economicamente ativa. Para a ministra-chefe da Secretaria Especial de Políticas para Mulher, Nilcéa Freire, ainda há muito o que se fazer para acabar com a discriminação. "Só é possível trabalhar quando há uma desconstrução da discriminação. A mulher precisa ser respeitada e reconhecida naquilo que ela faz".
Ao contrário do que muitos pensam, é nas pequenas empresas que a discriminação acontece com maior acidez, alerta o coordenador da OIT (Organização Internacional do Trabalho), José Carlos Ferreira. Para ele, há um enorme desperdício de conhecimento. "A formalização do emprego precisa aumentar", acredita.
Além da discriminação, a equidade de gênero também precisa ser tratada. Apenas em países como a Dinarmarca, Finlândia, Noruega e Suíça, as mulheres conseguiram alcançar a equidade. Para isso, a matrícula no ensino médio, a representação parlarmentar e a relação de não empregos ligados a agricultura, foram os indicadores utilizados para o fortalecimentos dessas ações.
Garantir igualdade de oportunidades, de acesso ao emprego e a carreira; assegurar a participação das mulheres no órgãos de direção; garantir salários iguais; comprometer-se com a proteção da maternidade e a dos diretos das crianças e estimular a equidade de gênero entre fornecedores e parceiros, foram algumas das propostas citadas durante o encontro para a valorização da mulher no mercado de trabalho.

http://aprendiz.uol.com.br/content.view.action?uuid=bbae446f0af47010011a01dd922111c1

Aprendiz

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