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Adultos devem reconhecer seus próprios erros


Publicado pelo site Aprendiz 27/09/2004

(Cassia Gisele Ribeiro)
Qual é a participação da família no desenvolvimento e aprendizagem de uma criança? Foi em resposta a essa questão que a psicopedagoga Claudete Sargo, conselheira da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPP) realizou a palestra "A inserção da família no processo de aprendizagem da criança", durante o Saber 2004.
"É importante destacar que o ser humano não é só gene e ambiente. Segundo Jung, existe um traço pessoal, que desde o início da vida parece estar definido", afirma. Segundo ela, é esse traço que diferencia, por exemplo, a personalidade dos irmãos. "No entanto, muitas questões no desenvolvimento do ser humano podem ser beneficiadas com a interferência de pais e professores".
A palestrante dividiu o desenvolvimento da criança em três fases. A primeira, que vai até os dois anos de idade, é a fase em que o bebê expressa todas as suas emoções por meio do corpo. Nessa fase, o bebê tem um sentimento de onipotência, afinal, para ele todas as ações dos pais variam de acordo com os sentimentos dele mesmo.
Nessa fase, o bebê percebe que precisa apresentar alguma sinal quando sente sede, fome, para que os pais identifiquem e acabem com o seu mau-estar. "Essa fase é indispensável para todo o desenvolvimento, pois é quando a criança começa a identificar fatores positivos e negativos e tem experiências constantes de intolerância com o corpo", afirma Claudete.
A partir daí, a criança já começa a perceber que existe um determinado horário para comer, dormir, passear. Ela passa a ser dirigida e começa a questionar o porquê das coisas. "Muitas vezes os pais retardam esse processo, tratando sempre a criança como um bebê. Ela bloqueia seu desenvolvimento, como queixa para mostrar seu desconforto", diz Claudete.
A partir daí, a criança entra na 2º a fase do desenvolvimento, onde perde o sentimento de onipotência e há uma formação da estrutura cognitiva. "É nessa fase que a criança começa a aprender as convenções da sociedade na qual ela vive", diz a psicopedagoga. "Nessa fase, o adulto deve orientar a criança a fazer escolhas, a analisar critérios. A criança deve ser sempre ouvida, e caso o aduto discorde, e necessário que se busque um consenso. Caso isso não seja possível, é importante que a última palavra seja sempre do adulto", diz.
Na terceira fase a criança já possui uma autonomia de ação e pensamento. "É importante que o adulto saiba que, a partir daí, a criança aprende com exemplos", afirma a palestrante. Segundo ela, é importante também que os pais reconheçam seus próprios erros quando eles acontecerem. "Erros não reparados afastam os pais da criança".

http://aprendiz.uol.com.br/content.view.action?uuid=4111b4350af47010011a01dd851b6db1

Aprendiz

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