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Batuque na escola, todo mundo quer


Publicado pelo site Nova Escola on-line outubro 2004

(Tatiana Achcar)
A batida do coração, o ritmo dos passos, o chiado da respiração. De uma forma ou de outra, ainda que sem perceber, todo mundo vive fazendo música. Que tal, então, ficar mais ligado em tudo isso? Melhor ainda, que tal aumentar o volume e fazer do corpo um instrumento musical de inúmeros timbres e afinações?

Palmas, estalos, batidas no peito, batida de pé... Conhecendo os sons e ritmos que você e seus alunos podem tirar do próprio corpo, todos vão descobrir um caminho divertido, movimentado e cheio de música para desenvolver habilidades que vão além da expressão artística.

A percussão corporal estimula a concentração, o raciocínio lógico e a criatividade. Exercita a coordenação motora e a memória auditiva e visual, deixa a audição, o tato e a visão bem afiados. Se realizada em grupo, é uma música que promove a sociabilização da criançada, o respeito aos colegas e, é claro, o conhecimento musical de todos. De quebra, faz relaxar. Ufa!

O grupo Barbatuques, criado pelo músico e pesquisador Fernando Barba em 1997, não deixa ninguém parado em suas impecáveis apresentações. Mexendo, que seja, um dedinho do pé, não há quem não queira tentar acompanhá-los.

Nesta videorreportagem, Fernando Barba ensina você a produzir alguns dos sons e ritmos que ele e seu grupo usam para fazer música da melhor qualidade. E mostra alguns jogos que se pode reproduzir em sala de aula. Para Roberta Forte, educadora da escola Auê Núcleo Musical, soma-se ao potencial pedagógico da percussão corporal o fato de não ser necessário nenhum recurso financeiro para fazer uso dela. "Basta o corpo e um espaço, que pode ser a própria sala de aula", afirma.

Nos quatro vídeos a seguir, você aprende a fazer sons e ritmos, conhece três atividades que poderá reproduzir com seus alunos e vê uma entrevista exclusiva, com direito a canja no final. E aqui você baixa uma apostila com todos as atividades descritas passo-a-passo pelo próprio Barba.

Ancestral
É bem provável que, antes de produzir instrumentos musicais, o homem tenha explorado os sons que o seu próprio corpo podia gerar.

Não é à toa que a percussão corporal está presente em várias culturas tradicionais. Sapateados, palmas, estalos e efeitos de voz aparecem na dança flamenca, na música árabe e tuva, no toré indígena e em diversos ritmos populares brasileiros, como o fandango, a catira e o coco.

O batuque do Barba
A música corporal é instintiva, nasce de uma simples brincadeira e toma rapidinho quem estiver por perto e disposto a entrar na roda. Foi assim que aconteceu com Fernando Barba. Durante a adolescência, ele percebia o som de seus passos e gostava de imaginar melodias, cadenciando o ritmo da caminhada. Aos poucos, Barba começou a misturar as batidas do pé com batuques do peito, estalos e palmas e descobriu uma quantidade enorme de sons e ritmos. Quando criou o Barbatuques, levou toda essa riqueza para o palco. O resultado é uma orquestra de roda onde todos tocam e improvisam sobre o mesmo instrumento: o corpo.

Veja mais em:

http://novaescola.abril.com.br/noticias/out_04_1/index.htm

Nova Escola on-line

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