Publicado pelo site Aprendiz 06/10/2004

(Ana Paula Fonseca)
Com intuito de melhorar a qualidade do ensino acadêmico, incluindo conceitos como vivência social, preservação do meio-ambiente e cidadania, a Escola Projeto Vida tem como objetivo dar uma formação cultural ampla e autonomia pessoal a seus frequentadores.
O colégio tem como missão "garantir a educação de qualidade baseada em uma proposta atual, que contribua significativamente para a formação de cidadãos críticos e responsáveis, individuais e coletivamente, com sólida base cultural e fortes valores humanitários, ou seja, respeitando as diferenças entre indivíduos e grupos sociais".
Atualmente a escola tem cerca de 350 crianças matriculadas no ensino infantil, 600 cursando o ensino fundamental e 34 portadoras de necessidades especiais. Para fazer a inclusão desses alunos, a instituição avalia as possibilidades de eles se adaptarem ao currículo escolar. Depois, uma equipe multidisciplinar formada por psicólogos e terapeutas ajuda no entrosamento com os colegas e no reforço escolar.
"Acreditamos que isso seja necessário para a formação do indivíduo, por isso criamos formas de participação especialmente adaptadas para cada série, respeitando as faixas etárias", conta a diretora pedagógica da Escola Projeto Vida, Mônica Pedroni.
Com a finalidade de modificar e melhorar o currículo escolar, a instituição criou projetos inovadores. Um deles recriou a exposição "Picasso na Oca" onde os alunos mostravam os quadros pintados para comemorar os 450 anos de São Paulo. Outro foi a participação no "Projeto Abrace seu Bairro", que incentiva jovens e adolescentes a discutir e desenvolver programas que atuem diretamente sobre fatores gerados pela violência no bairro onde moram e estudam.
Agora, estão trabalhando na peça "O violinista no telhado", que tem como finalidade fazer com que o aluno conheça a si mesmo, perdendo a timidez em grupo e desenvolvendo o emocional. Os papéis são distribuídos conforme as necessidades dos alunos no dia-a-dia.
"Queremos crianças curiosas, questionadoras, com uma formação cultural ampla, sem deixar de respeitar as diferenças sociais. Nós estimulamos as crianças a aprender a pesquisar, através de trabalhos extracurriculares", disse Padroni.

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