Projeto Navega São Paulo atrai alunos carentes |
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Publicado pelo site do Governo do Estado de SP 10/11/2004 |
(Simone de Marco)
Depois de alguns dias de chuva e tempo fechado, o sol e o vento sul apareceram para dar as boas-vindas ao núcleo santista do Projeto Navega São Paulo, inaugurado no bairro da Ponta da Praia. O lançamento do quarto núcleo do programa foi realizado pelo secretário da Juventude, Esporte e Lazer, o velejador Lars Grael. Idealizador da ação, ele ressaltou, na ocasião, a tradição histórica e nacional do remo e da vela em Santos e o carinho especial que tem pela cidade, onde participou de 17 regatas Santos-Rio. “Voltar a Santos democratizando esses esportes, considerados de elite, ao inaugurar um núcleo do Navega São Paulo, é motivo de satisfação pessoal do velejador e do atleta olímpico, e sentimento de dever cumprido como secretário estadual”, disse Grael pouco antes de declarar oficialmente inaugurado o núcleo e desejar bons ventos a todos.
A negociação para a instituição do núcleo em Santos começou em 2003, quando a secretaria foi procurada pela prefeitura. Para sua efetivação, foi estabelecida parceria entre a Sabesp, a Federação de Remo, a prefeitura de Santos, o Clube Internacional de Regatas e o Clube de Regatas Santista, sob a coordenação da Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer.
Jovens navegadores - A primeira turma do núcleo de Santos é formada por 80 alunos, com idades entre 12 e 15 anos, de duas instituições escolares localizadas em áreas carentes da cidade: a Escola Municipal de Ensino Fundamental 28 de Fevereiro, no Saboó, e a Mario de Almeida Alcântara, no Valongo. Duas vezes por semana, esses jovens têm aulas das três modalidades que integram o projeto – vela, remo e canoagem – e também de educação ambiental e manutenção de barcos e velas. São ministradas por esportistas experientes, que passaram por treinamento específico. Além de transporte gratuito, os alunos recebem lanche e uniforme. Segundo o coordenador estadual do Navega São Paulo, José Rubens Domingues Filho, até o final do ano mais 80 jovens serão escolhidos para participar das atividades.
No final de cada semestre, os alunos serão submetidos a uma avaliação, e os aprovados receberão, da Marinha do Brasil, uma carta de veleiro amador, documento profissionalizante que os capacita a navegar em águas abrigadas e que se converte numa Carta de Arrais Amador quando os adolescentes completam 16 anos. As escolas para essa primeira turma foram selecionadas pela Secretaria Municipal de Educação, e os interessados passaram por uma prova de mar para serem selecionados. Além da idade, outro requisito básico para a seleção é saber nadar.
As aulas serão em três locais, dependendo do assunto e do tempo: na faixa de areia e no mar em frente ao Aquário Municipal; no Clube de Regatas; ou no tanque de remo seco do próprio clube, utilizado para aulas práticas em dias de mau tempo e mar agitado. O núcleo santista dispõe de 30 embarcações adquiridas pela Sabesp. São oito optmists (pequenos veleiros para a iniciação de jovens até 15 anos), 2 dingues (outra modalidade, para quatro pessoas), 10 K1 escola (barco para ensino de canoagem), 10 canoes-escola (para iniciação em remo) e dois botes de apoio. Os veleiros ficam guardados na sede náutica do Clube Internacional de Regatas e as canoas, no Clube de Regatas Santista, ambos apoiadores do projeto. O investimento total para iniciar as atividades foi de R$ 200 mil e envolveu a contratação direta de 11 pessoas.
Veja a íntegra em:
http://www.saopaulo.sp.gov.br/sis/lenoticia.asp?id=57635
Governo do Estado de São Paulo
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