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Diretor da Unesco sugere medidas para educação


Publicado pelo Folha Online 10/11/2004

A adoção "urgente" de medidas para eliminar progressivamente o trabalho infantil e acabar com a exclusão de populações carentes, mulheres e analfabetos são duas das sugestões contidas na Declaração de Brasília, divulgada nesta quarta-feira pelo diretor geral da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), Koichiro Matsuura, em entrevista coletiva junto com a ministra do Desenvolvimento e Cooperação da Suécia, C.Jämtin.

A ministra sueca e o diretor geral da Unesco participaram da 4ª Reunião do Grupo de Alto Nível de Educação para Todos, que começou na segunda-feira e terminou hoje em Brasília. Participaram do encontro representantes da educação de mais de 30 países, entre ministros, chefes de Estado e integrantes de organismos internacionais.

Segundo destacou Jämtin, os países desenvolvidos precisam aumentar a ajuda aos países em desenvolvimento, mas esses recursos têm de ser repassados e administrados com total transparência. A elevação do auxílio financeiro é ressaltado como fundamental pela Unesco desde o primeiro dia de reunião.

Matsuura também defendeu a qualificação de profissionais como uma das condições para a eficiência dos investimentos na educação. Segundo ele, estimativa da Unesco revelou que, em futuro próximo, deve haver um déficit de 123 milhões de professores no mundo.

Matsuura afirmou que, em alguns países, já existe um professor para 60 alunos, índice considerado ruim e que precisa melhorar para que aumente a qualidade do ensino.

Relatório

Pela primeira vez a Unesco lançou o Relatório Mundial de Monitoramento sobre Educação para Todos no Brasil. O documento analisou o sistema educacional de 127 países com base em dados oficiais fornecidos pelos países referentes aos anos de 2001 e 2002.

O Brasil ficou em 72º lugar nesse ranking. Porém, faz parte do grupo de países que terá condições, segundo o relatório, de conseguir alcançar algumas das metas estabelecidas em 2000 no Fórum Mundial de Dacar (Senegal), até 2.015.

As metas dizem respeito aos seguintes temas: universalização do ensino primário, qualidade da educação, redução de 50% da taxa de analfabetismo entre adultos, direito de estudantes de ambos os sexos terem acesso à educação, expansão da educação infantil e oportunidades aprimoradas para a educação de jovens e adultos.

O Brasil avançou em relação à universalização do ensino e ocupa o 32º lugar do ranking no que se refere à essa taxa. Em relação à taxa de alfabetização de adultos, fica em 67º; em 66º lugar em relação à igualdade do acesso ao ensino entre homens e mulheres e em 87º lugar em relação à evasão de estudantes após a 5ª série. Este último indicador, que mostra a qualidade do ensino, é o responsável pela queda do Brasil no cômputo geral do ranking.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u16423.shtml

Folha de S.Paulo

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