Livro relata os 35 anos de pós-graduação na USP |
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Publicado Pela Agência PontoEDU 24/11/2004 |
O livro Construindo o Futuro - 35 Anos de Pós-Graduação na USP, que tem lançamento marcado para o dia 29 de novembro, não se limita a discutir o tema que o título sugere. Organizado pelo professor Shozo Motoyama, diretor do Centro Interunidade de História da Ciência da USP, a obra aborda não só a trajetória dos cursos de mestrado e doutorado dentro da Universidade, mas também suas origens centenárias, as influências européias, o diálogo das pesquisas com a sociedade e a participação dos órgãos de fomento nesse processo.
Oficialmente, a pós-graduação na USP teve início em 1969, ano da reforma universitária que, influenciada pelos norte-americanos, estruturou os cursos de mestrado e doutorado da forma como os conhecemos hoje. Até então, só havia o título de doutor.
A primeira tese de doutoramento da USP foi defendida na então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL), em 1942, pelo professor Simão Matias, que fez pesquisas na área de Química. No mesmo ano, era formado outro doutor, desta vez ligado à História: Eurípedes Simões de Paula.
Hoje a USP conta com 21.294 alunos matriculados em 219 programas de pós-graduação, sendo 271 cursos de mestrado e 255 de doutorado. Até agora, mais de 60 mil alunos foram titulados na USP.
Para Motoyama, o Brasil deve se inserir o mais rápido possível no universo da ciência para se destacar num mundo em globalização, onde a pesquisa tecnológica ganha cada vez mais importância. "Daqui para frente, o desenvolvimento está reservado aos países que conseguirem inovar", prevê.
Por isso, a pós-graduação deve ganhar uma importância ainda maior no cenário nacional. Mas, segundo Motoyama, de nada adianta existirem bons cursos de mestrado e doutorado no Brasil se o ensino fundamental e médio do país é de qualidade duvidosa. "Isso compromete seriamente o desenvolvimento científico do país e, com o passar do tempo, pode desestruturar o sistema de pós-graduação. A pesquisa é apenas a ponta do sistema educacional. E a ponta não pode ir bem se a base vai mal."
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