Expansão genética traz nova opção profissional |
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Publicado pelo Aprendiz 20/12/2004 |
(Cassia Gisele Ribeiro)
A polêmica das pesquisas com células-tronco na cura de doenças, os exames de DNA e os alimentos transgênicos são apenas algumas demonstrações da expansão da genética em todo o mundo. Em consequência disso, a área têm crescido também como opção profissional.
Diferente das carreiras mais tradicionais, a genética ainda não dispõe de um curso de bacharelado, mas os estudantes de biologia já podem optar pela especialização dentro do próprio curso. Para seguir a carreira, no entanto, o interessado pode cursar graduação em diversas áreas de ciências biológicas, como biologia, medicina, biomedicina, farmácia, zootecnia ou veterinária.
“Nesse caso, o melhor caminho para ingressar na área da genética é o da pesquisa científica. Para isso, o interessado deve procurar um laboratório especializado”, afirma Viviane Nunes, pós-doutoranda e pesquisadora do centro de Estudos do Genoma Humano. Segundo ela, os graduados podem também buscar cursos de especialização na área.
Segundo a pesquisadora, a área abrange três aspectos bastante diferentes: genética animal, genética de alimentos (vegetais) e a genética humana. Na área de genética animal, os pesquisadores podem atuar na busca da melhoria da carne de animais que irão para o abate. Os geneticistas podem também atuar na melhoria da saúde e prevenção de doenças genéticas dos animais e no estudo da evolução das espécies, por meio da pesquisa genética.
Na área de alimentos, o profissional tem a opção de criar e pesquisar os benefícios de alimentos geneticamente modificados. O geneticista pode atuar também na indústria de bebidas, promovendo a melhoria das fermentadas, como o vinho. Uma área que ainda gera polêmica, mas também é uma opção, é a alteração genética dos vegetais, para melhorar o sabor desses alimentos e evitar as pragas durante a plantação.
“No entanto, a área de genética humana é a que oferece mais opções de atuação, nos laboratórios de análises clínicas e imunologia, exames de paternidade, na busca de vacinas e nas pesquisas que buscam estabelecer a relação entre o genótipo dos pacientes e as doenças”, afirma.
Segundo a pesquisadora, o profissional pode atuar em pesquisas clínicas com pacientes, no estudo de casos e de cura ou melhoria de vida dos pacientes com doenças genéticas. É o caso, por exemplo, dos estudos que envolvem células-tronco, ainda em fase de regulamentação no Brasil.
“Outra área que está em expansão é a do aconselhamento genético. Casais buscam os especialistas para saber se há riscos de seus filhos nascerem com alguma doença ou patologia genética, e como evitar que isso aconteça”, afirma.
http://www2.uol.com.br/aprendiz/guiadeempregos/estagios/info/artigos_101204.htm
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