Publicado pelo site AOL 22/12/2004

O popular analgésico naproxeno sódico, vendido no Brasil com o nome Flanax, foi alvo de um estudo promovido pelo governo americano e é suspeito de aumentar o risco de problemas cardiovasculares. O alerta coincide com um momento delicado: a negociação de compra de uma divisão da Roche pela Bayer. Nenhuma das duas empresas estão comentando diretamente os resultados da pesquisa por enquanto, segundo informações do jornal O Globo.
O gerente de comunicação empresarial da Bayer no Brasil, Eckart-Michael Pohl, disse, num comunicado que a empresa está "investigando o caso, entretanto, estamos de acordo com a recomendação da FDA (agência reguladora dos EUA) de que os consumidores devem seguir com atenção as instruções contidas na bula".
A agência norte-americana "aconselha pacientes que estão tomando produtos de naproxeno sódico que dispensam receita médica que sejam cuidadosos ao seguir as instruções na embalagem". "Os pacientes não devem exceder as doses recomendadas (220 miligramas duas vezes ao dia) e não devem tomar por mais de dez dias, a menos que o médico diga o contrário."
Desde setembro, este é o quarto antiinflamatório sobre o qual surgem indícios deste tipo. O primeiro caso foi o Vioxx, retirado do mercado em setembro. O segundo foi o Bextra, da Pfizer. Na semana passada, a FDA pediu a interrupção da publicidade do Celebrex nos EUA, também da Pfizer

http://noticias.aol.com.br/brasil/fornecedores/aol/2004/12/22/0001.adp

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