Cidade fictícia mostra aplicação do ECA |
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Publicado pelo site Aprendiz 04/02/2005 |
(Cassia Gisele Ribeiro)
A "Cidade dos Direitos", representação gráfica de uma cidade que segue rigorosamente estatuto da Criança e do Adolescente, quer mostrar para os educadores e a população em geral qual é a importância da aplicação das leis. A idéia é contribuir para que a teoria que envolve a constituição se aproxime da prática, mostrando de forma didática aos internautas as ferramentas que ele tem à mão para contribuir para uma infância mais digna.
Criado pela Fundação Telefônica em parceria com Antônio Carlos Gomes da Costa, um dos principais articuladores do documento, o projeto visa fortalecer o trabalho de entidades dirigido à promoção dos direitos da criança e do adolescente.
Disponível dentro do portal RiSolidária (www.risolidaria.org.br), a cidade dos direitos é uma animação, onde o foco central é a Praça da Proteção Integral. Da praça saem quatro avenidas, cada uma representando uma linha de ação determinada pelo ECA. Cada avenida está subdividida em ruas onde estão contidos os diversos serviços sociais que garantem os direitos das crianças e adolescentes.
Tomando a avenida que nos leva à zona sul da cidade, por exemplo, o internauta encontra as políticas sociais básicas (educação, cultura, esporte). Já na zona oeste, estão as políticas de assistência social (apoios emergenciais, programas redistributivos, geração de trabalho e renda). Quem guia o tour pela "cidade" são personagens relacionados ao tema, como o prefeito, o conselheiro tutelar, o professor.
"A Cidade dos Direitos é uma metáfora lúdica do Estatuto da Criança e do Adolescente", afirma Sérgio Mindlin, presidente da Fundação Telefônica. "A simplicidade com que a lei é explicada torna mais agradável o seu entendimento, pois o ECA tem uma linguagem, complicada", completa.
Mindlin conta que a idéia surgiu durante uma reunião, onde seria discutida a idéia de disponibilizar o Estatuto no portal RiSolidária. Ao fazer uma apresentação sobre o eixo central das informações e suas segmentações, Antônio Carlos relacionou o desenho a uma praça central e as ruas da cidade. "A partir daí, surgiu a idéia de se criar uma cidade dos direitos", relata.
Além do site, o material existe também em CDs, que são distribuídos para educadores e pessoas que lidam com crianças e adolescentes. Eventualmente, são realizadas oficinas com profissionais que lidam com infância e adolescência, como aconteceu no Fórum Social Mundial deste ano, e no Fórum Mundial de Educação, no ano passado. "Temos a idéia de, futuramente, realizar oficinas com educadores dentro das escolas públicas", conta o presidente.
http://aprendiz.uol.com.br/content.view.action?uuid=d86eb8430af4701001578aab25d59b97
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