> Sistema Documentação
> Memorial da Educação
> Temas Educacionais
> Temas Pedagógicos
> Recursos de Ensino
> Notícias por Temas
> Agenda
> Programa Sala de Leitura
> Publicações Online
> Concursos & Prêmios
> Diário Oficial
> Fundação Mario Covas
Boa noite
Quarta-Feira , 24 de Abril de 2024
>> Notícias
   
 
Vacas: entre os vilões do aquecimento global


Publicado pelo site AOL Educação 16/02/2005

Vacas e ovelhas pastando, chuteiras e até a geladeira da cozinha podem ser os alvos do novo pacto da Organização das Nações Unidas (ONU) que pretende conter o aquecimento global.
O Protocolo de Kyoto entra em vigor nesta quarta-feira, numa tentativa de combater a emissão de gases que a maioria dos cientistas acredita que desencadeará novas ondas de calor, secas e enchentes, além de elevar o nível do mar em quase um metro até 2100.
E as bolas de tênis podem ser uma parte -- embora minúscula -- do problema.
O protocolo tem como objetivo principal conter as emissões especificamente do dióxido de carbono, emitido pela queima de combustíveis fósseis em usinas termelétricas, fábricas e automóveis. Esse é o gás mais responsabilizado pelo aumento das temperaturas.
O pacto de Kyoto, que conta com a adesão de 141 países (entre eles o Brasil), mas com a grande ausência dos Estados Unidos, vai tentar também limitar um coquetel de outros cinco gases menos comuns, encontrados em diversos lugares, do estômago das vacas a fundições de alumínio, de pneus a geladeiras.
"Há muito menos atenção para esses outros gases, embora alguns deles sejam bastante poderosos no efeito-estufa", disse Bo Kjellen, um ex-negociador sueco do clima, que agora pertence ao centro de estudos Tyndall, na Grã-Bretanha.
"Um grande problema é que é mais difícil calcular seus efeitos sobre o clima", disse ele. "Vai se prestar muito mais atenção a esses gases nos próximos anos."
Um deles, o hexafluorido de enxofre, pode ser 23.900 vezes mais poderoso que o dióxido de carbono em seu potencial de armazenar o calor na atmosfera, segundo o painel de alteração climática da ONU.
BALANÇO
O hexafluorido é usado em calçados esportivos, bolas de tênis e pneus, para dar elasticidade e a propriedade de quicar.
A União Européia tem propostas de lei para proibir alguns desses gases, o que forçaria a indústria a fazer modificações que custariam centenas de milhões de dólares.
"A maioria dos países não está fazendo o suficiente para controlar esses gases", disse Mahi Sideridou, do lobby do Greenpeace em Bruxelas. Segundo ele, os planos da UE são o mínimo denominador comum.
Fora da UE, muitos países não têm leis sobre grande parte desses gases, encarando-os como inofensivos.
Pelo Protocolo de Kyoto, os países desenvolvidos terão de cortar suas emissões gerais de gases que provocam o efeito-estufa para 5,2 por cento abaixo do nível registrado em 1990. O prazo para que isso ocorra é entre 2008 e 2012.
O presidente dos EUA, George W. Bush, retirou o país do pacto em 2001, alegando que ele prejudicaria a economia e que excluía injustamente os países em desenvolvimento das primeiras metas. Bush questiona as conclusões dos cientistas sobre o que realmente causa o aquecimento global.
Em 2001, o dióxido de carbono respondia por 83,6 por cento das emissões de gases-estufa nos EUA por fontes humanas, seguido pelo metano, com 9,7 por cento, e pelo óxido nitroso, com 6,1 por cento, de acordo com números oficiais norte-americanos.
Os outros gases -- o hexafluorido de enxofre, os perfluorocarbonos e os hidrofluorocarbonos (HFC) -- compunham o 1,6 por cento restante.
As concentrações de alguns desses gases, embora minúsculas, estão aumentando. A concentração de metano aumentou 150 por cento desde o início da Revolução Industrial, no século 18.
Os pecuaristas preocupados com o aquecimento global talvez tenham de se acostumar com termos como "gerenciamento de estrume" ou "fermentação intestinal" -- esta última se referindo a como o metano é produzido e expelido pelos animais.
FERTILIZANTES
Alterações na dieta ou no uso de fertilizantes podem ajudar a cortar as emissões dos rebanhos. O metano também é liberado por outras fontes, que incluem o cultivo de arroz, vegetações apodrecidas e minas de carvão.
Leia a íntegra em:

http://noticias.aol.com.br/ciencia_e_tecnologia/fornecedores/rts/2005/02/16/0002.adp

AOL Educação

Para mais informações clique em AJUDA no menu.

 





Clique aqui para baixar o Acrobat Reader